PM é assassinado no bairro José Walter
“Momentos antes do crime, eles assaltaram na 3a etapa do Conjunto José Walter um funcionário dos Correios. Levaram além dos pertences do rapaz, o carro dele, um Corsa Classic branco, de placa HXK-2063. De lá, eles continuaram e chegaram à residência do soldado. Os suspeitos abordaram familiares do Samuel, no momento em que guardavam o veículo na garagem. Acreditamos que os elementos não identificaram o policial, pois ele estava fardado apenas da cintura para baixo, sem a gandola (casaco que se coloca sobre a camisa). O soldado teria reagido ao assalto, mas foi alvejado e, infelizmente, veio a óbito”, relatou o coronel.
BUSCAS
O Corsa Classic foi abandonado nas proximidades da comunidade da Mana, conforme o coronel F. Souto. “Segundo informações colhidas no local, um elemento desceu e entrou na comunidade, e os outros dois seguiram em direção à Comunidade do Gereba”. Apesar das diligências em três comunidades (Mana, Gereba e Babilônia), nenhum suspeito foi preso. Conforme a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), uma pessoa, cujo apelido é Rambo, seria o suspeito com maior probabilidade de ser o autor intelectual do latrocínio e de outros assaltos.
Durante as diligências realizadas na Comunidade da Babilônia, a polícia recebeu denúncias anônimas sobre o possível esconderijo de suspeitos da morte do soldado. Com as informações, os policiais conseguiram deter os irmãos Jorgielson Nunes de Sousa, (26), o “Buiú”, e Josiel Nunes de Sousa, (37), o “Osiel”, ambos já respondem por tráfico de drogas. A dupla confessou a propriedade de um revólver calibre 38, municiado, que estava escondido na casa de um adolescente de 17 anos, também na comunidade. Também foram apreendidos munições, um colete à prova de bala e uma balança de precisão.
A dupla foi conduzida para a sede da DHPP e autuada em flagrante por posse ilegal de munição de uso restrito e de arma de fogo, além de formação de quadrilha e corrupção de menores. Já o adolescente foi encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), onde foi autuado em um ato infracional por posse ilegal de arma de fogo.
Delegado Ricardo Romagnoli, diretor da DHPP, destacou que ainda é possível relacionar as duas prisões e a apreensão do adolescente ao homicídio que vitimou o policial militar. “Essas prisões foram decorrentes das investigações, porém, não estão atreladas ao homicídio do policial. Informações preliminares levaram-nos até eles. Tentamos reconhecimento, mas não obtivemos êxito. Pedimos então que a população continue colaborando, dando informações para encontrarmos os responsáveis pelo assassinato do soldado Samuel Rodrigues. Podem ligar anonimamente para a Divisão de Homicídios, através do número 3257-4807 ou para a Polícia Militar pelo número 190”, pediu o delegado.
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