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Campanha defende diálogo entre Igreja e sociedade

Anualmente, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança no início da Quaresma a Campanha da Fraternidade (CF). Em Fortaleza, o lançamento oficial foi realizado ontem (19), no Centro Pastoral Maria, Mãe da Igreja. A abertura contou com a presença do Arcebispo de Fortaleza, Dom José Antonio Tosi, que destacou o tema da CF “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e o lema “Eu vim para servir”. Além de aprofundar a relação entre Igreja e sociedade, um dos objetivos é chamar atenção para a importância de construir um mundo mais solidário, olhando, principalmente, para as pessoas mais necessitadas.
“A Campanha da Fraternidade vem desenvolver o lado social da pregação do Evangelho, a partir da própria força salvadora e redentora de Jesus Cristo. Por isso, a grande palavra colocada em destaque é fraternidade. Este ano, o tema não trata apenas do aspecto particular da sociedade, mas da própria relação da Igreja com a sociedade”, refletiu Dom José Antonio.
Para ressaltar a importância do lema deste ano, o arcebispo citou a mensagem do papa Francisco para a CF. “Queridos irmãos e irmãs, quando Jesus nos diz ‘Eu vim para servir’, nos ensina aquilo que resume a identidade do cristão: amar servindo. Por isso, faço votos que o caminho quaresmal deste ano, à luz das propostas da Campanha da Fraternidade, predisponha os corações para a vida nova que Cristo nos oferece.”
Na abertura da campanha estiveram, ainda, o padre Brendan Coleman Mc Donald; o sociólogo Eduardo Girão Santiago; o padre Luis Sartorel, do Centro de Estudos Bíblicos; Ana Maria Freitas, da Cáritas Arquidiocesana de Fortaleza; o secretário de Justiça Hélio Leitão e alguns deputados.

Igreja solidária
Padre Luís Sartorel ponderou sobre o atual momento da Igreja, que entende o pobre não apenas como sujeito a ser ajudado, mas como alguém que pode reconstruir sua dignidade. Ele comentou o aprofundamento da relação entre a Igreja e o ser humano, citando o texto-base da campanha. “O sinal de aprofundamento está na transição de uma Igreja comprometida com o poder para uma Igreja solidária com os pobres. Com efeito, é no mundo da pobreza que está a novidade do cristianismo, como força e poder de Deus em favor da salvação da humanidade.”

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