Monja adia retiro para desfilar na Águia de Ouro
Líder espiritual budista, que sai em carro com sobre crenças populares japonesas, ficou surpresa com convite
Romulo Tesi, de São Paulo
Quem passava pelos carros da Águia de Ouro na
concentração do Anhembi se deparava com um grupo de pessoas vestidas
como se estivessem prontas para uma sessão de meditação - e o odor de
incenso reforçava a sensação. Entre elas, todas budistas, estava Monja
Coen, líder espiritual da religião, que se preparava para subir no carro
sobre as crenças populares do Japão, país que é o enredo da escola.
"É a minha primeira experiência com Carnaval. Fiquei surpresa e honrada com o convite", disse a monja, que garantiu não ter demorado para aceitar o chamado do carnavalesco Cláudio Cebola.
Para desfilar pela escola, ela teve que adiar o início do tradicional retiro que faz em todos os Carnavais, no templo do bairro do Pacaembu, em São Paulo. "Vamos começar o retiro no sábado à tarde, para quem quer silêncio", disse.
O convite foi feito há cerca de um mês. "Foi o tempo de decorar o samba", diverte-se a monja, que foi aos ensaios e visitou o barracão.
"Foi muito bom conhecer a realidade da escola de samba, um lugar de muito trabalho e esforço. Fui muito bem recebida. Quando cheguei, o buda (escultura colocada no alto do carro) estava deitado. Mas o Cebola fez todo mundo levantar para eu ver. Ficou lindo", conta Coen.
Ela e seu seguidores se prepararam para cantar o samba - ou entoar, como prefere. Mas nada de samba no pé. "Desfilamos sentados, meditando".
"É a minha primeira experiência com Carnaval. Fiquei surpresa e honrada com o convite", disse a monja, que garantiu não ter demorado para aceitar o chamado do carnavalesco Cláudio Cebola.
Para desfilar pela escola, ela teve que adiar o início do tradicional retiro que faz em todos os Carnavais, no templo do bairro do Pacaembu, em São Paulo. "Vamos começar o retiro no sábado à tarde, para quem quer silêncio", disse.
O convite foi feito há cerca de um mês. "Foi o tempo de decorar o samba", diverte-se a monja, que foi aos ensaios e visitou o barracão.
"Foi muito bom conhecer a realidade da escola de samba, um lugar de muito trabalho e esforço. Fui muito bem recebida. Quando cheguei, o buda (escultura colocada no alto do carro) estava deitado. Mas o Cebola fez todo mundo levantar para eu ver. Ficou lindo", conta Coen.
Ela e seu seguidores se prepararam para cantar o samba - ou entoar, como prefere. Mas nada de samba no pé. "Desfilamos sentados, meditando".
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