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E nós, cara pálida?

Alta do dólar aproxima câmbio da taxa de 

Apesar de encarecer as importações e pressionar a inflação, a alta acumulada de 8,3% do dólar este ano tem um efeito benéfico para a economia brasileira. Atualmente em R$ 2,87, o câmbio comercial aproxima-se da taxa de equilíbrio, eliminando a sobrevalorização do real na última década e abrindo a oportunidade para o país exportar mais e diminuir o rombo nas contas externas.

Pela definição econômica, a taxa de equilíbrio representa o câmbio neutro para exportadores, importadores e produtores nacionais. O valor exato varia conforme as estimativas dos economistas, mas a maioria das projeções situa o câmbio de equilíbrio entre R$ 2,80 e R$ 3,20. “O câmbio competitivo é a taxa real que estimula a alocação de recursos nos setores de maior produtividade e assegura o crescimento econômico no longo prazo”, explica o professor de economia André Nassif, da Universidade Federal Fluminense.
O câmbio próximo do equilíbrio estimula as exportações, principalmente de produtos industriais. “Nos últimos anos, a indústria brasileira foi parcialmente dizimada. O dólar na taxa de equilíbrio ajuda a recuperar a competitividade dos manufaturados”, diz Alexandre Espírito Santo, economista da consultoria Simplific Pavarini e professor de macroeconomia do Ibmec. Com base no câmbio nos últimos 20 anos corrigido pela inflação, ele estima a taxa de equilíbrio entre R$ 2,80 e R$ 2,82.
Apesar das perspectivas de que o câmbio próximo da taxa de equilíbrio gere melhorias para a economia brasileira, por meio do aumento das exportações e da diminuição do déficit das contas externas, os benefícios só serão sentidos no médio prazo. Na melhor das hipóteses, a partir de 2016.
(Agência Brasil)

Penso eu - Aumentam as exportações equilibram as contas externas e botam cobertor curto no patrão que diminui nossas andanças pela aí.
 

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