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Esta é mais velha que o "teste do sofá".

Um escândalo sexual ronda o Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cuca) da Barra do Ceará.
 Um inquérito policial será instalado nos próximos dias no 33o Distrito Policial para investigar o caso de atrizes que teriam sido supostamente estupradas por um diretor de um longa-metragem. Segundo as atrizes, o diretor, identificado como Raphael Fyah, marcava o encontro em uma sala do Cuca Barra e oferecia dinheiro às atrizes caso passassem no teste.
A cena do teste proposto pelo diretor era de um estupro, uma vez que o filme ambientaria um cenário de tráfico, sexo e violência.
Em nota, a Rede Cuca informou que Raphael Fyah não era produtor da Rede Cuca, mas aluno do curso de Produção Cultural e Organização de Eventos. “Raphael foi suspenso das suas atividades doscentes, não podendo participar de qualquer atividade da Rede Cuca enquanto os fatos estiverem sendo investigados. A Rede Cuca está colaborando com as investigações policiais e prestando apoio psicológico e jurídico às jovens.”
A SSPDS informou, por meio de nota, que apenas uma vítima registrou o Boletim de Ocorrência. A secretaria reforça ainda a importância de outras vítimas registrarem a queixa. “O inquérito sobre o caso está sendo instaurado na DP. É importante que outras possíveis vítimas compareçam à delegacia para registrar queixa.”
A aluna do curso de Teatro, da Universidade Federal do Ceará (UFC), Michelle Gandolphi, divulgou, em sua conta no Facebook, o relato da amiga que participou do teste.
“Sou aluna do curso de teatro e fui contatada pelo Raphael Fyah no domingo passado, a respeito de um teste para um longa que ele mesmo escreveu o roteiro. Pediu o meu endereço de e-mail, para me enviar a cena do teste, que seria na terça seguinte no Cuca Barra. A cena do teste era uma cena de estupro”, divulgou Michelle através da rede social.

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