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Mais um sapaateiro indo além da sandália


Ceará perdeu refinaria por desarticulação política
“A perda da refinaria Premium II, no Ceará, foi consequência de, dentre outras questões, uma desarticulação política por parte dos empresários e dos órgãos públicos do Estado”. A opinião é do professor João Bosco Monte, presidente do Instituto Brasil África, observando que o empreendimento já data de 50 anos e agora foi extinto pela Petrobras. Ele observa que a vinda da refinaria para o Ceará não passou de uma retórica, que acabou com um grande sonho de, por meio dela, provocar um maior desenvolvimento na região do município de São Gonçalo do Amarante.
João Bosco prevê que o caso não tem como ser revertido, principalmente no curto prazo, porque a Petrobras foi clara em dizer que não há, pelo menos agora, condição de bancar o empreendimento. Segundo ele, o governo federal, tanto na gestão de Lula, como na administração da presidente Dilma Rousseff, iludiu os políticos e empresários cearenses, garantindo a refinaria e, na semana passada, dando um não seco, sem justificativa. Acrescenta que houve conversa sobre a possibilidade, mas não houve compromisso efetivo de instalação do equipamento.
O professor seguiu a Brasília onde foi participar de reunião com a ministra Nilma Lima Gomes, da Secretaria Nacional de Política da Igualdade Racial, para discutir a Exposição Nelson Mandela, que iniciará no dia primeiro de maio, no Museu Nacional, em Brasília. Ele analisa como importante essa exposição, porque vai mostrar as realizações de Nelson Mandela, que ficou preso por 27 anos, como presidente da África do Sul. Hoje, ele vai a São Paulo para participar de discussão do seminário na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), sobre comércio entre Brasil e Norte da África, que será realizado nos dias 23 e 24 deste mês, quando será debatido o agronegócio e a segurança alimentar. (Com informações de Tarcísio Colares).

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