Vêm do Paraná os novos construtores do Aeroporto Pinto Martins

Licitação do Aeroporto Pinto Martins fechada por R$ 371 milhões

A nova licitação da conclusão das obras e ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins foi concluída ontem. No total, 11 empresas apresentaram propostas e nove participaram da fase de lances, que aconteceu à tarde. A proposta aceita foi emitida pela empresa paranaense Sial Construções Civis Ltda, que arrematou a disputa por R$ 371 milhões. O próximo passo do processo é a Comissão de Licitação da Infraero realizar a análise técnico-financeira da empreiteira, para que ela possa ser, em caso de aprovação, declarada ganhadora do certame.
De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, os gastos previstos para as obras que devem ser retomadas no aeroporto são da ordem de R$ 370 milhões e a previsão de tempo a ser gasto na execução será de quatro anos. As empresas que já haviam iniciado e desistiram da reforma e ampliação do aeroporto cearense tiveram o contrato rescindido e a questão está sendo discutida na Justiça. O prazo médio para a análise documental e financeira da empresa que venceu o leilão, ontem, é de 90 dias, podendo ocorrer até antes deste tempo.

Significativo
De acordo com o engenheiro Armando Hiroshi Nonose, diretor-técnico da Sial, trata-se de um projeto de mais de 100 mil metros quadrados (m²) de construção, que deve durar cerca de quatro anos para a sua execução. “Ou seja, é muito significativo não apenas para o Estado, mas também para as pessoas que visitam o Ceará, todos os anos. Não havíamos participado do primeiro processo licitatório, mas quando houve o segundo, decidimos entrar na concorrência. Estamos participando das obras dos aeroportos de Macaé (Rio de Janeiro) e São José dos Pinhais (na Região Metropolitana de Curitiba), e trabalhamos no Aeroporto de Joinville (Santa Catarina). Isso nos garantiu um know-how para participar deste processo e, no máximo em quatro anos, entregaremos Aeroporto Pinto Martins totalmente concluído”, destacou.
Ele afirmou que a empresa pretende utilizar mão de obra local, mas alguns técnicos e pessoas do setor administrativo deverão vir do Paraná. Pelo tamanho da obra, acredita que deverá haver cerca de 250 operários no pico, gerando oportunidades de trabalho para moradores de Fortaleza e Região Metropolitana. “A Sial está perfeitamente dentro das exigências técnicas e jurídicas do edital de licitação, portanto não deverá haver nenhum tipo de problema com relação à análise técnica da equipe da Infraero e, no menor espaço de tempo possível, deveremos estar iniciando os trabalhos no aeroporto de Fortaleza”, completou Armando Hiroshi.