A sua obra " O mito de Sísifo" desvenda de forma bem esclarecida a sua filosofia: o absurdismo.
Na
mitologia grega, Sísifo encarnava a rebeldia e astúcia frente aos
Deuses. Tal rebeldia frente aos Deuses, levou Zeus a condenar Sísifo
a empurrar um rochedo até o cimo de uma montanha, de onde a pedra caía e
teria que ser empurrada novamente. Zeus teria pensado, com as suas
razões, que não existe punição mais terrível do que o trabalho inútil e
sem esperança.
Camus defende que
cada vez que Sísifo desce a montanha para ir buscar a pedra é superior
ao seu destino, não existe destino que não se supere pelo desprezo.
Camus vê em Sísifo o ser que vive a vida ao máximo, despreza os deuses e odeia a morte, é assim um herói absurdo.
Sísifo
é condenado a uma tarefa sem sentido mas mesmo reconhecendo a falta de
sentido, Sísifo continua a executar a sua tarefa diária.
Vale a pena viver a vida frente a sua completa falta de sentido, ou o suicido é uma opção?
Camus
responde a esta questão primordial descartando o suicídio e apontando o
absurdo como o caminho a ser seguido num eterno estado de revolta.
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