Após quatro anos da implementação do Cinturão Digital do Ceará (CDC)
pela Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), 114 dos 184
municípios do estado já possuem infraestrutura e 77 estão conectados à
maior rede de cabos de fibra óptica do território cearense, uma das mais
modernas e expressivas redes de computadores do Brasil. Nesse período, o
CDC viabilizou internet de alta qualidade a todos os órgãos públicos do
Governo do Estado, bem como possui a capacidade para a implantação de
projetos tecnológicos nas mais diversas áreas públicas, como telefonia,
TV digital, videoconferência, Voip (Voice over Internet Protocol ou Voz
sobre IP), telemedicina, educação à distância, fiscalização de cargas,
segurança pública, monitoramento por câmeras, entre outros.
Em Fortaleza, a infraestrutura do CDC já cobre cerca de 90% do
território urbano, o que possibilita conectar 711 escolas municipais e
estaduais, utilizando-se de tecnologia de baixo custo, a “Gigabit
Passive Optical Network – GPON”, que permite o roteamento dos dados sem o
uso de energia elétrica. O projeto, desenvolvido pela Etice em parceria
com a Secretaria da Educação do Ceará (Seduc) e a Secretaria Municipal
de Educação (SME), permitiu o uso da internet nas escolas municipais e
estaduais com capacidade de 1 Gbps – equivalente a 1000 Mbps.
Na dimensão da inclusão social, o Cinturão Digital provê a
infraestrutura para que a população de baixa renda possa se beneficiar
da rede de forma efetiva. Vale mencionar que a banda larga tem grande
poder de atração de novas empresas de base tecnológicas, notadamente no
interior do Estado, onde o ambiente de negócios será fortalecido.
Além da parceria com as escolas, a Etice realizou convênio com a Rede
Nacional de Pesquisa (RNP) para conectar, com fibra óptica do CDC, toda
a rede de universidades, institutos federais de ensino e escolas
profissionalizantes. Atualmente, somente no interior do estado, 62
pontos de ensino e pesquisa já estão conectados ao Cinturão.
Outro projeto realizado pela Etice, ao longo desses 4 anos, foi a
construção do novo data center (centro de dados) estadual. O centro
hospeda servidores, softwares e dados, através do ambiente de computação
em nuvem, de várias secretarias e órgãos públicos do estado, e a
instalação de scanners de carga nos postos de fronteira da Secretaria da
Fazenda (Sefaz), permitindo que o ICMS seja cobrado e monitorado por
imagens enviadas em tempo real a Fortaleza. Com todas essas realizações,
o CDC gerou uma economia de milhões de reais aos cofres públicos do
governo e das prefeituras.
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