Contato

Não basta saber escrever...


‘É preciso fazer alunos pensarem’, diz candidato nota mil em duas redações do Enem

Candidato a uma vaga de medicina, o estudante de Niterói Raphael de Souza, de 19 anos, já ouviu muitas vezes que deveria mudar sua opção para jornalismo. O motivo é seu desempenho na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): depois de tirar 960 em 2013, ele atingiu os mil pontos em 2014 e repetiu o feito em 2015.
Para preparar bem os alunos, ele acredita que os colégios e cursos preparatórios devem ir além do ensino de normas gramaticais e modelos de texto e investir mais na formação crítica dos estudantes e em sua capacidade de argumentar.
“É importante os cursos fazerem os alunos pensarem. Não só visando à nota final, mas estimulando o raciocínio. O Enem quer ver se o aluno consegue argumentar ou não, se tem uma visão crítica e capacidade de expor com originalidade”, defende o estudante, e cita como exemplo as aulas de debate que teve em seu curso preparatório. Raphael cursou pré-vestibular nos últimos dois anos e terminou o ensino médio em um colégio particular tradicional de Niterói.
Mesmo com o bom resultado de seus textos, nas últimas tentativas, o estudante não conseguiu nota suficiente para garantir vaga em umas das três universidade federais fluminenses que oferecem o curso de medicina: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Neste ano, com uma média geral maior, ele espera conseguir a aprovação: “Estou esperançoso”.
(Agência Brasil)

Nenhum comentário:

Postar um comentário