Duquinha, Paulo Henrique Lustosa e Julio César Machado Lima
Com a
presença de deputados, entre federais e estaduais, dirigentes do setor de
agricultura e pecuária, além de um prefeito produtor rural e de lideranças
sindicais, realizou-se na manhã de hoje, segunda-feira, 04/Jan, uma reunião
para debater as questões relativas à renegociação das dívidas dos produtores
rurais do Nordeste, assim como uma proposta para recolocar na pauta do
Congresso Nacional a CPMF.
Convocada pelo deputado José
Airton Cirilo (PT-CE), coordenador da bancada cearense no Congresso, o evento
teve como principal expositor o deputado federal Júlio César Machado Lima
(PSD-PI. Mas também se fizeram presentes Paulo Lustosa (PMDB-CE), Raimundo Gomes
de Matos (PSDB-CE), Ronaldo Martins (PRB-CE), além de Carlos Augusto,
coordenador do gabinete do deputado federal Odorico Monteiro (PT-CE). Da
própria Assembleia, compareceram os deputados Audic Mota (PMDB), Manoel Duca (PROS), e o parlamentar estadual piauiense, Georgiano
Neto (PSD). Entre os representantes da sociedade civil, estiveram presentes o
presidente da Federação da Agricultura do Ceará (Faec), Flávio Saboya, e
dirigentes da entidade e representantes de entidades como o sindicato dos
produtores rurais como Cirilo Vidal, e o prefeito de Quixeramobim, Cirilo Pimenta,
e dirigentes da CNA, como Edivaldo Brito.
As lideranças ouviram a
exposição inicial do coordenador da bancada nordestina, Júlio César Lima. “O
estoque da dívida rural dos produtores nordestinos é de R$ 20 bilhões. No
entanto, desse montante, são cerca de R$ 5 bi, negociada”, destacou o
parlamentar, explicando que o trabalho realizado ao longo de 2015, resultou no
texto de uma Medida Provisória, a ser encaminhada ao Congresso nos próximos
dias, com o aval e a chancela da base governista no Congresso, mas que contará
com o apoio dos principais atores. “Já falamos com os congressistas, os
representantes dos produtores rurais, os principais bancos credores e estamos
com um ótimo canal de interlocução no governo”, explica o parlamentar, para
quem o produtor rural terá um abatimento considerável e o credor terá como
recuperar os recursos, caso seja implantada a negociação proposta na MP.
Coordenada com a proposta,
Júlio César falou da implementação, no Congresso, ainda esse início de ano, da
nova proposta da CPMF. “Mas a proposta não libera essa entrada de recursos para
os cofres. Em se aprovando a nova contribuição, ela seria direcionada para
determinadas rubricas, como saúde, educação. Mas a divisão seria entre o
Governo federal, Estados e municípios”, descreveu o deputado.
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