A presidente da República afastada, Dilma Rousseff (PT), virá
ao Ceará. A informação foi divulgada, ontem, pelo presidente estadual
do PT Francisco De Assis Diniz. A visita está agendada para a próxima
terça-feira (28). A petista cumprirá agenda em Fortaleza. Esta será a
primeira visita da presidente ao Ceará após abertura do processo de
impeachment no Senado Federal.
De Assis está em Brasília, onde discute com o presidente nacional do partido, Rui Falcão e o ex-ministro Ricardo Berzoini detalhes sobre a programação de Dilma no Ceará. Diniz, por sua vez, adiantou que a presidente afastada passará o dia todo em Fortaleza, chegando pela manhã e retornando a capital federal no começo da noite, após reunião com lideranças cearenses.
A visita à capital cearense faz parte de uma série de viagens em defesa de seu segundo mandato, quando o pedido de abertura do processo de impeachment foi aprovado pelo Senado, há quase 40 dias.
A última vez que Dilma pisou em solo cearense foi no dia 6 de maio deste ano, quando a presidente fez escala em Juazeiro do Norte na ida para o município pernambucano de Cabrobó. Na ocasião, a presidente foi cercada por apoiadores que a acompanharam da saída do saguão até a área de pouso e decolagem do aeroporto de Juazeiro do Norte. Dilma desceu da aeronave da Presidência da República e, após a passagem pelo aeroporto, seguiu de helicóptero para Cabrobó, em Pernambuco, onde visitou o eixo norte da transposição do Rio São Francisco. Antes, em 28 de agosto de 2015, a petista participou da cerimônia de entrega de moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida, no município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Agora, além de defender seu mandato, ela deve conversar com algumas lideranças sobre a disputa municipal no Ceará. “Estamos indo a Brasília para discutir detalhes da visita a Fortaleza da presidente Dilma e discutir também a organização do evento”, disse Diniz, explicando que a vinda de Dilma é um movimento “em favor da democracia, sendo a continuação de um conjunto de atos que estão ocorrendo em todo o País”.
“É um movimento em defesa da democracia e, nesta perspectiva, vamos estar fortalecendo um conjunto de atos que ocorrem em nível nacional e, aqui no Ceará, nós faremos a nossa contribuição”, frisou ele.
De Assis acredita que Dilma tem “total condição” de voltar ao cargo, pois, segundo ele, as reações da população ao governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) continuam acontecendo e a tendência é seguir em frente. Para o petista, a atual conjuntura do governo de Michel Temer “é um retrocesso em todos os sentidos”.
Apoio popular
Para parlamentares contrário, ao governo Dilma Rousseff, a agenda no Ceará busca apenas “apoio popular”. “Não acredito em mudança na posição do processo de impeachment. O que deve estar buscando é apoio popular, que perdeu”, disse o deputado federal Cabo Sabino (PR), que classificou como “natural” e “legítimo” a vinda de Dilma ao Estado.
No final de semana, Dilma esteve em Pernambuco. Na passagem pela região, a presidente afastada participou de diversos atos, incluindo almoço com aliados. Em seu discurso, a presidente afastada criticou o impeachment, que definiu como “fraudulento”. “É um processo para tirar uma mulher que não tem conta na Suíça, que não compactuou e não compactua com a corrupção”, questionou a petista. Ela também aproveitou para condenar o governo interino de Temer.
Mais
Sobre a disputa municipal em Fortaleza, De Assis Dinis minimizou o impacto da pré-candidatura da deputada federal Luizianne Lins (PT). Ele, entretanto, não confirmou, nem mesmo negou apoio a correligionária, frisando que a cúpula nacional definiu a postulação e, agora, é organizar a base da legenda na Capital. (com informações de Tarcísio Colares)
De Assis está em Brasília, onde discute com o presidente nacional do partido, Rui Falcão e o ex-ministro Ricardo Berzoini detalhes sobre a programação de Dilma no Ceará. Diniz, por sua vez, adiantou que a presidente afastada passará o dia todo em Fortaleza, chegando pela manhã e retornando a capital federal no começo da noite, após reunião com lideranças cearenses.
A visita à capital cearense faz parte de uma série de viagens em defesa de seu segundo mandato, quando o pedido de abertura do processo de impeachment foi aprovado pelo Senado, há quase 40 dias.
A última vez que Dilma pisou em solo cearense foi no dia 6 de maio deste ano, quando a presidente fez escala em Juazeiro do Norte na ida para o município pernambucano de Cabrobó. Na ocasião, a presidente foi cercada por apoiadores que a acompanharam da saída do saguão até a área de pouso e decolagem do aeroporto de Juazeiro do Norte. Dilma desceu da aeronave da Presidência da República e, após a passagem pelo aeroporto, seguiu de helicóptero para Cabrobó, em Pernambuco, onde visitou o eixo norte da transposição do Rio São Francisco. Antes, em 28 de agosto de 2015, a petista participou da cerimônia de entrega de moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida, no município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Agora, além de defender seu mandato, ela deve conversar com algumas lideranças sobre a disputa municipal no Ceará. “Estamos indo a Brasília para discutir detalhes da visita a Fortaleza da presidente Dilma e discutir também a organização do evento”, disse Diniz, explicando que a vinda de Dilma é um movimento “em favor da democracia, sendo a continuação de um conjunto de atos que estão ocorrendo em todo o País”.
“É um movimento em defesa da democracia e, nesta perspectiva, vamos estar fortalecendo um conjunto de atos que ocorrem em nível nacional e, aqui no Ceará, nós faremos a nossa contribuição”, frisou ele.
De Assis acredita que Dilma tem “total condição” de voltar ao cargo, pois, segundo ele, as reações da população ao governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) continuam acontecendo e a tendência é seguir em frente. Para o petista, a atual conjuntura do governo de Michel Temer “é um retrocesso em todos os sentidos”.
Apoio popular
Para parlamentares contrário, ao governo Dilma Rousseff, a agenda no Ceará busca apenas “apoio popular”. “Não acredito em mudança na posição do processo de impeachment. O que deve estar buscando é apoio popular, que perdeu”, disse o deputado federal Cabo Sabino (PR), que classificou como “natural” e “legítimo” a vinda de Dilma ao Estado.
No final de semana, Dilma esteve em Pernambuco. Na passagem pela região, a presidente afastada participou de diversos atos, incluindo almoço com aliados. Em seu discurso, a presidente afastada criticou o impeachment, que definiu como “fraudulento”. “É um processo para tirar uma mulher que não tem conta na Suíça, que não compactuou e não compactua com a corrupção”, questionou a petista. Ela também aproveitou para condenar o governo interino de Temer.
Mais
Sobre a disputa municipal em Fortaleza, De Assis Dinis minimizou o impacto da pré-candidatura da deputada federal Luizianne Lins (PT). Ele, entretanto, não confirmou, nem mesmo negou apoio a correligionária, frisando que a cúpula nacional definiu a postulação e, agora, é organizar a base da legenda na Capital. (com informações de Tarcísio Colares)
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