Brasil: reflexão
Sempre
afirmo que a mais frágil democracia, dentro de uma perspectiva de
liberdade e de justiça, é preferível a qualquer ditadura
seja ela de direta, de esquerda ou de centro. A jovem democracia
brasileira, com apenas 30 anos, em certas ocasiões, vem sendo agredida
por pessoas ambiciosas que visam o poder pelo poder, o dinheiro, o
“falso marketing”, enfim a corrupção, e não o desenvolvimento
estável, legítimo, legal e justo da sociedade. No entanto, existem bons
brasileiros, que amam o Brasil, e possuem espírito público objetivando,
de um lado, a melhoria da qualidade de vida do povo e, de outro, o
cumprimento dos dispositivos constitucionais,
buscando um Estado Democrático de Direito. O que se observa, no momento
atual, com perplexidade, não é culpa da democracia. Aliás, graças a ela
os desmandos praticados por maus brasileiros estão sendo identificados.
Apesar das dificuldades, pois os desonestos
geralmente são poderosos, as Instituições do Sistema Jurídico, no
sentido amplo(Poder Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal),
bem como a Imprensa estão realizando um trabalho profícuo,
reconhecido pela população que, com razão, deseja emprego, investimentos
produtivos e justiça social. Não tenho dúvida de que os
envolvidos na significativa crise porque passa o Brasil(ética, social,
econômica, política, etc) serão julgados e se culpados, condenados de
forma exemplar. Espera-se o fim da impunidade. Para que
o brasileiro, nesta época de incertezas, recupere a esperança, convém
lembrar Santo Tomás de Aquino: “ Não se opor ao
erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la”.
Gonzaga Mota
Professor aposentado da UFC-Ex Governador do Ceará e meu amigo.
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