Seguro-Defeso: Defensoria Pública da União estuda ação para garantir benefício
A
Defensoria Pública da União poderá entrar com ação judicial para
garantir o pagamento do Seguro-Defeso aos pescadores artesanais do
Ceará. Essa possibilidade foi explicada pelo defensor público da União,
Alex Feitosa, durante audiência pública realizada na quarta-feira (15)
pela Comissão de Desenvolvimento
Regional da Assembleia, que discutiu a suspensão do pagamento do
benefício. Os
pescadores artesanais continentais, que são aqueles que trabalham com
pesca em rios, açudes e lagoas e tiveram o Seguro-Defeso suspenso pelo
Ministério Público Federal (MPF) mesmo com a impossibilidade de
trabalharem devido o baixo nível da água. Atualmente, existem 5.576
pescadores artesanais no Ceará..
No ano passado, a categoria teve o benefício suspenso, mas com pressões feitas o Seguro acabou sendo pago. “É lamentável que essa situação esteja se repetindo. A situação é a mesma de 2015, quando realizamos uma audiência pública com a mesma finalidade e obtivemos êxito. Vale ressaltar que os pescadores do Ceará são os únicos penalizados com essa suspensão", explicou o deputado Odilon Aguiar, autor do requerimento. Ele destacou que ainda nesta semana se reunirá com o Ministério Público do Trabalho e, caso a questão não seja resolvida, a Defensoria Pública da União dará entrada na ação judicial.
No ano passado, a categoria teve o benefício suspenso, mas com pressões feitas o Seguro acabou sendo pago. “É lamentável que essa situação esteja se repetindo. A situação é a mesma de 2015, quando realizamos uma audiência pública com a mesma finalidade e obtivemos êxito. Vale ressaltar que os pescadores do Ceará são os únicos penalizados com essa suspensão", explicou o deputado Odilon Aguiar, autor do requerimento. Ele destacou que ainda nesta semana se reunirá com o Ministério Público do Trabalho e, caso a questão não seja resolvida, a Defensoria Pública da União dará entrada na ação judicial.
Durante a audiência, o secretário-adjunto da Agricultura, Pesca e Aquicultura
do Estado, Euvaldo Bringel, afirmou que é difícil entender porque os
pescadores estão sendo punidos com toda essa burocracia. Segundo ele,
essa questão deveria estar resolvida, pois já havia previsão de seca
este ano. O secretário também sugeriu que o Estado invista na
diversificação de atividades como produção de ostras, para diminuir a
dependência da pesca artesanal e dar outras alternativas de renda.
O representante dos pescadores de Caridade explicou que esteve com
representantes do Ministério Público do Trabalho, em Brasília, e recebeu
a informação de que essa
questão já era entendida como resolvida a favor do pagamento do
Seguro-Defeso quando os pescadores são prejudicados pela seca. Porém,
ele destacou que, apesar disso, o órgão suspendeu o benefício. "Nós
vamos lutar por esse direito que nós temos. Nós somos muitos e
precisamos fazer pressão para sermos ouvidos", enfatizou Cicinho do
Peixe, que representa os pescadores de Tauá, Parambu, Quiterianópolis e
Aiuaba.
Também estiveram presentes na audiência o gerente executivo do INSS, Júlio César
Araújo; o coordenador do Dnocs/CE, Rogério Leite; o coordenador de Pesca
e Aquicultura do Dnocs, Pedro Eymard Campos; o defensor público da
União, Alex Feitosa, e a representante da Coordenadoria de Pesca, Núcia
Melo.
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