É
só uma questão de paciência
Com
a simplicidade da pomba e a prudência da serpente, pessoas um pouco mais
avisadas reúnem documentos que um dia serão contados como a história do Brasil
recente. As histórias de 1962 pra cá, quando na verdade começou a Redentora,
incensada pela gringaiada em desespero ao receio de Cuba se espalhar pela
América Latina e ter no Brasil um grandalhão abobalhado seguindo seus passos, já
estão sendo contadas. Não vão mostrar isso pro meu neto, mas eu vou. Não vou
permitir que se diga a ele que o Brasil foi descoberto por Pedro Alvares Cabral
no dia 22 de abril de 1500. Nem vou aguentar escutar mais que fulanim passou
por aqui pra descobrir a América e essas bobagens todas que ainda hoje se
contam escondendo a excrescência dos descobrimentos, o julgo da coroa, a
ambição de juntar terras e mais terras e fazer do mundo uma grande aldeia de
uns poucos. Por acaso alguém aí se toca dos braços estendidos da Holanda, da
França e da Inglaterra sobre a América e
o Caribe? Ou não sabem o que vêm a ser as Guianas? A história nova está sendo contada no novo
golpe, outra obliteração gringa pra ver com quantos metros de broca se toma um
pré-sal. Sabem o que é isso? As notícias manipuladas, a pauta única ditada pelo
mesmo pauteiro estão virando capítulos para uma história que, quando contada,
lá na frente, e mesmo não indo ao currículo escolar do meu neto, guardará um
lugarzinho frio e solitário para novos Silvérios dos Reis. Aliás, olhando
Liberdade,Liberdade, na Globo, deu pra notar que em Vila Rica já havia plantio
de pé de baitola, até hoje muito em voga por lá.
A
frase: "Os pregos tiram-se puxando
para cima. Ou colocamo-los a descansar, ao lado, quando chega a idade da
reforma". Francisco explicando como isolar religiosos em pecado.
Férias?
Qual o quê! (Nota da foto)
Os
deputados estaduais cearenses deveriam estar de recesso desde quinta feira. Por
invenção da oposição que queria contestar mensagens do Governo e fazer o resto
perder tempo, foi tudo empurrado pra sessão especial ontem. Só pra marcar
presença na TV e aparecer mais pros eleitores de outubro que vem. Deu em nada. A
base não apareceu para votar e novas manobras das oposições acabaram mandando o
final do semestre para hoje.
O
cheiro é de pólvora
A guerra traz
resultados mais rápidos, permitindo o desmonte das quadrilhas. É assim que as
populações mais velhas ensinam como se põem as coisas no lugar; na bala.
Raio, basta?
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