Um dia especial

1º de Setembro: Dia do Profissional de Educação Física
Hoje, sexta-feira, 01/09, será comemorado o Dia do Profissional de Educação Física, aquele que trabalha - diariamente – em prol da saúde da população, seja nas escolas, academias ou hospitais. Com mais de 400 mil profissionais habilitados no país, a categoria não para de crescer e conquistar novas frentes de atuação. Prova disso é que em 2017 o curso de Educação Física foi o quinto mais procurado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação, ficando atrás apenas de Administração, Pedagogia, Direito e Medicina.
O avanço da profissão reflete também no mercado de trabalho, como aponta o levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. A pesquisa mostrou que a Educação Física está entre as carreiras de nível superior que mais geram postos de trabalho no Brasil, sendo a 11ª profissão com o maior número de novas vagas no período de 2009 e dezembro de 2012. No intervalo, foram criados 6.848 novos postos de trabalho de nível superior para Profissionais de Educação Física.
Apesar do seu crescimento, os dados sobre a inatividade física brasileira ainda são preocupantes. De acordo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE em parceria com o Ministério do Esporte, entre setembro de 2014 e setembro de 2015, os jovens e adultos com 15 anos ou mais que não praticavam qualquer tipo de esporte ou atividade física eram 122,9 milhões de pessoas, o equivalente a 76% da população de 161,8 milhões de brasileiros nesta faixa etária.
O sedentarismo, no entanto, não afeta apenas o país, como sugere uma pesquisa norte-americana publicada no periódico científico Health Affairs. De acordo com o estudo, um aumento de 32% para 50% no número de crianças do ensino fundamental que fazem 25 minutos de atividade física três vezes por semana evitaria o equivalente a R$ 70 bilhões em custos médicos e salários perdidos ao longo de suas vidas. O levantamento é da Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins e estima que nos EUA a economia seria de US$ 21,9 bilhões.
De acordo com o presidente do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), Jorge Steinhilber, a inatividade física tem contribuído com o surgimento de doenças crônicas não-transmissíveis. “O combate à inatividade física requer uma conscientização da sociedade. Além disso, defendemos que o exercício físico deve ser orientado por Profissional de Educação Física por uma questão de segurança, qualidade e, principalmente, motivacional”, explica.
Nesse contexto, mais do que incentivar a prática de atividades físicas para uma vida mais saudável, é preciso reforçar a importância da orientação especializada. O Profissional de Educação Física é o único habilitado para ministrar, orientar e prescrever exercícios físicos com qualidade, segurança e ética.

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