A presidente do STF, Cármen Lúcia, não vive seus melhores dias na corte. A resistência dela em pautar temas polêmicos, como a prisão após condenação em segunda instância, é criticada por outros ministros. Mas a tentativa da Ajufe de emparedá-la com a ameaça de uma greve – uma reação à possível extinção do auxílio-moradia– restaurou o espírito de corpo. Até os integrantes mais corporativistas avisam que esse início de rebelião não encontrará guarida no Supremo.
- PARALISAÇÃO DE JUÍZES É TIRO NO PÉ 2: O grupo mais próximo a Cármen Lúcia aposta na reação da opinião pública para desmobilizar os juízes federais. Mesmo ministros que simpatizam com causas como o reajuste salarial dizem que a luta pelos penduricalhos é hoje a principal fonte de desgaste para o Judiciário.
- PARALISAÇÃO DE JUÍZES: Se o STF pautar a ação que questiona penduricalhos de juízes estaduais, diz o presidente da Ajufe, Roberto Veloso, o movimento pró-greve “pode até ser repensado”.
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