Um brasileiro chamado Adalberto, 91, de bem com a vida
Cada vez me convenço mais de que a melhor coisa do mundo é ser repórter.É a única maneira de encontrar a vida lá onde a vida acontece, dia após dia, descobrir histórias de pessoas fantásticas que não nos deixam perder a esperança, quaisquer que sejam as manchetes dos jornais.
Hoje faz um mês que voltei a trabalhar na reportagem da Folha e me sinto renovado e animado como se estivesse começando a carreira.
Devo isso a Eliana Toscano, a “mãe” da Cracolândia, que cuida de drogados por conta própria; à Jane do Côco, que fez da sua banca de frutas em Higienópolis um ponto de encontro da vizinhança e a seu Adalberto, o criador e animador do parque infantil que há quase meio século acolhe de graça as crianças do Sumaré (reportagem publicada hoje na página B8 do Cotidiano da Folha e que pode ser encontrada também nos portais UOL e Folha.com).
Ameaçada de despejo pela burocracia da prefeitura, Jane é um exemplo de resistência graças à solidariedade da freguesia que se mobilizou para defender a Praça do Côco.
Eliana, Jane e Adalberto são três brasileiros anônimos que só tive a oportunidade de conhecer melhor como repórter.
Com diferentes trajetórias de vida e ocupações, eles têm um ponto em comum: fazem o que gostam, servem aos outros e, por isso mesmo, estão de bem com a vida numa cidade em que quase todo mundo só reclama de tudo. Não dependem em nada do poder público.
Adalberto eu já conhecia de vista da casa de um amigo comum, mas não tinha ideia da dimensão da sua obra para tirar as crianças dos perigos dos carros que circulam apressados pelas ruas e lhes oferecer diversão de graça num terreno de apenas 300 metros quadrados de propriedade da família.
Passar algumas horas conversando com ele naquela manhã ensolarada de sábado me fez voltar a acreditar que a vida vale a pena quando a gente tem um projeto voltado para os outros e não só em benefício próprio.
Mais até do que as crianças que frequentam a “Adalbertolândia”, quem se diverte é ele, que conhece seus mais de 500 “sócios” pelo nome e já planeja a comemoração dos 50 anos do parquinho em 2019.
A felicidade faz bem para a saúde de Adalberto que ainda passeia de bicicleta pelas ladeiras do Sumaré, como se fosse um garoto, numa velha Caloi 10 que tem quase a mesma idade do parquinho.
Conhecer pessoas assim faz bem para a gente também e é melhor ainda quando esse é o nosso trabalho.
A gente se diverte e ainda ganha um salário no final do mês.
Vida que segue.
Câmara deve votar
projeto que libera até 100% de estrangeiros em aéreas, diz Maia
Estadão Conteúdo Igor Gadelha
Brasília
04/04/201814h26
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rod... - Veja mais em
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