Europa: brasileiros precisarão de autorização para viajar
Turistas brasileiros precisarão de uma autorização para entrar
em países da Europa a partir de 2021. Com custo de 7 euros (R$ 31,80), o
documento poderá ser obtido pela internet. A iniciativa ganhou o nome
de Etias (Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem) e foi
pensada para aumentar a segurança na região, impedindo a entrada de
pessoas consideradas suspeitas.
Para obter a autorização, será preciso preencher um formulário pela internet com informações pessoais, histórico de viagens e passaporte. Esses dados serão checados pela União Europeia e cruzados com a Interpol. O viajante deverá receber a autorização, com validade de três anos, por email.
Já há um acordo informal entre o Conselho e o Parlamento Europeu para a implantação do Etias, que, segundo o próprio parlamento, deverá estar em operação em 2021. A casa deve votar as regras para o sistema nessa quinta (5).
Nacionalidades
O Etias será necessário para viajantes de mais de 60 nacionalidades que não precisam de visto para entrar nos países do Espaço Schengen, como é o caso do Brasil. Hoje, os brasileiros que desejam visitar a região por um período de até 90 dias só precisam ter um passaporte válido.
Brasileiros que tenham passaportes de países europeus não vão precisar da autorização. Quem for viajar para o Reino Unido também não precisará do documento, já que ele não faz parte do Espaço Schengen.
Os países que fazem parte do Espaço Schengen e vão pedir o Etias são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça.
Imigrantes
Enquanto isso, os imigrantes continuam sendo um problema para a Europa, que tem que lidar com fluxos cada vez maiores. A oferta de “serviços” de transporte de migrantes de países como a Líbia, Turquia, Afeganistão, Marrocos ou Argélia, pela máfia da imigração clandestina é cada vez maior. O preço das viagens varia entre os cerca de 500 euros e os quase 13 mil, consoante o meio em que as travessias sejam feitas.
Os anúncios são feitos através das redes sociais e o destino prometido é quase sempre a Europa. As redes de traficantes publicitam os seus serviços como se de simples agências de viagens se tratassem, de acordo com o Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo (EASO). O jornal El Mundo dá o exemplo de uma pessoa que oferece viagens clandestinas da Turquia para a Grécia por cerca de 500 euros, se a viagem for feita em embarcações de borracha, mais de 850 euros, se atravessarem o Mediterrâneo em motas de água, ou quase 1.300 euros se a travessia for feita em embarcações de maiores dimensões.
As “agências” fazem anúncios — sobretudo em páginas de Facebook e no Instagram, mas também no YouTube, Google e Twitter — bastante apelativos e dizem praticar “o melhor preço”. Nas publicações, chegam mesmo a garantir a chegada dos migrantes a porto seguro. Os traficantes oferecem viagens para a Europa via mar, terra e, até mesmo, ar, e os contratos são depois fechados através da utilização de aplicações como o Whatsapp ou o Viber.
O jornal espanhol dá ainda conta de um utilizador que pergunta a um dos traficantes se faz o percurso a partir de Cabul, Afeganistão. A resposta é afirmativa e os preços rondam os cerca de 2.200 euros por pessoa, exceto “para os menores de 10 anos” para quem “as viagens são grátis”. Mas também pode fazer a viagem de avião até à Alemanha., sendo que o preço sobe para os quase 13 mil euros, mas já inclui um visto Schengen falsificado. Há ainda quem ofereça, através do Instagram, uma “confortável viagem desde a Turquia até Itália” num barco de luxo por 6.500 euros, ou mesmo quem disponibilize um serviço de táxi entre a Grécia e a Turquia por 3.000 euros.
Para obter a autorização, será preciso preencher um formulário pela internet com informações pessoais, histórico de viagens e passaporte. Esses dados serão checados pela União Europeia e cruzados com a Interpol. O viajante deverá receber a autorização, com validade de três anos, por email.
Já há um acordo informal entre o Conselho e o Parlamento Europeu para a implantação do Etias, que, segundo o próprio parlamento, deverá estar em operação em 2021. A casa deve votar as regras para o sistema nessa quinta (5).
Nacionalidades
O Etias será necessário para viajantes de mais de 60 nacionalidades que não precisam de visto para entrar nos países do Espaço Schengen, como é o caso do Brasil. Hoje, os brasileiros que desejam visitar a região por um período de até 90 dias só precisam ter um passaporte válido.
Brasileiros que tenham passaportes de países europeus não vão precisar da autorização. Quem for viajar para o Reino Unido também não precisará do documento, já que ele não faz parte do Espaço Schengen.
Os países que fazem parte do Espaço Schengen e vão pedir o Etias são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça.
Imigrantes
Enquanto isso, os imigrantes continuam sendo um problema para a Europa, que tem que lidar com fluxos cada vez maiores. A oferta de “serviços” de transporte de migrantes de países como a Líbia, Turquia, Afeganistão, Marrocos ou Argélia, pela máfia da imigração clandestina é cada vez maior. O preço das viagens varia entre os cerca de 500 euros e os quase 13 mil, consoante o meio em que as travessias sejam feitas.
Os anúncios são feitos através das redes sociais e o destino prometido é quase sempre a Europa. As redes de traficantes publicitam os seus serviços como se de simples agências de viagens se tratassem, de acordo com o Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo (EASO). O jornal El Mundo dá o exemplo de uma pessoa que oferece viagens clandestinas da Turquia para a Grécia por cerca de 500 euros, se a viagem for feita em embarcações de borracha, mais de 850 euros, se atravessarem o Mediterrâneo em motas de água, ou quase 1.300 euros se a travessia for feita em embarcações de maiores dimensões.
As “agências” fazem anúncios — sobretudo em páginas de Facebook e no Instagram, mas também no YouTube, Google e Twitter — bastante apelativos e dizem praticar “o melhor preço”. Nas publicações, chegam mesmo a garantir a chegada dos migrantes a porto seguro. Os traficantes oferecem viagens para a Europa via mar, terra e, até mesmo, ar, e os contratos são depois fechados através da utilização de aplicações como o Whatsapp ou o Viber.
O jornal espanhol dá ainda conta de um utilizador que pergunta a um dos traficantes se faz o percurso a partir de Cabul, Afeganistão. A resposta é afirmativa e os preços rondam os cerca de 2.200 euros por pessoa, exceto “para os menores de 10 anos” para quem “as viagens são grátis”. Mas também pode fazer a viagem de avião até à Alemanha., sendo que o preço sobe para os quase 13 mil euros, mas já inclui um visto Schengen falsificado. Há ainda quem ofereça, através do Instagram, uma “confortável viagem desde a Turquia até Itália” num barco de luxo por 6.500 euros, ou mesmo quem disponibilize um serviço de táxi entre a Grécia e a Turquia por 3.000 euros.
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