Bom dia


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BuenosAires-Argentina-
Agora está 16 graus. Fez 11 de mínima na madrugadinha. Chove fininho e vai passar o dia assim, neste chove-não-molha.Amanhã limpa. A cidade tá um caos, diz minha amiga Delis Ortiz que conhece as coisas da Argentina como ninguem. Ela e o Ariel Palácios, os dois globais meus velhos parceiros de caminhadas pelas veredas da AMérica do SUl. Em Buenos Aires está a reunião anual do G20. Se fosse marcada pro Brasil, podia, não. O homem aí diz que tem dinheiro, não, pra gastar com besteira. Mas, se de um lado é bom ter o G20 nas biqueiras de casa, de outro fica engraçado ver as coisas acontecendo bem depertinho.
O lado formal a televisão,em rede mundial 24 horas, mostra. Só que não mostra coisas do canelau, nem o mundo girando em volta do G20 e as gafes de protagonistas. Vaidades e coisas engraçadas. Putim, como sempre com cara de quem está Pê da vida, queria ser o últimoa chegar. Não deu.
Angela Merkel pegou o avião presidencial alemão e teve que voltar no meio do caminho. O grandão deu bode e não atravessaria o Atlantico em paz. Merkel teve que vir em voo comercial via Madrid e chegou atrasada.Não saiu nem na foto, igual goleiro que pula dumlado e a bola entra no outro. Ficou fora da foto, mas nada que o fotoshop não resolva. Incomodado, isolado e sem brilho botaram o sainte Temer na ponta direita, no fim da fila. Felizmente na frente do Principe Saudita, saudado pela galera como assassino féla da gaita. Aliás, cê precisava ver como o Principe Saudita, o dito criminoso, saudou e foi saudado por Putim.. Os dois pareciam dois "broderes" de periferia aos sorrisos e nos gestos do cumprimentos antes do inicio da cimeira.
E coitado do anfitrião, com tanta gente fazendo caquinha é que cortou um dobrado. O Trump, estrela da companhia, cheio de não me toques, grosseiro como papel de enrolar prego, bruto como tronco de porteira, estava ao lado de Macri quando o presidente argentino ia começar a falar. Como Trump é monoglota, só entende ingles, e mal,deram pra ele um aparelhinho, como se fosse um celular. Era um fone para a tradução. Ele botou no ouvido meio a contragosto. Quando Macri terminou de falar ele, Trump, olhou pro tradutor eletronico, olhou pros lados e, baixando um pouquinho os joelhos jogou o equipamento no chão. Aí deu!!!
De tudo o mais, o francês Emanuel Macron disse que ficava dificil a comunidade europeia assinar acordo comercial com o Mercosul quando tinha um governo novo no Brsil negando o Acordo de Paris e Temer, se fazendo ouvir de presidente, num discurso pro "brequitis" ratificando coisas que o senhor Messias jura qeu vai desfazer.
Quanto as ruas ta um gozo. Passeatas cheias de brasileiros que estão em Buenos Aires e, saudosos de 68, engrossam movimentos com faixas de fora Temer, fora Trump, fora FMI e até cacete no Jair e coisa e tal. Argentina estaria uma festa maior se neguim pudesse andar pelas ruas interditadas. Tomar um bom e barato vinho num bom e gostoso estauramte, cheios de aspones presidencias e deputados do baixo clero como um do Rio Grande do Sul conhecido papagaio de pirata. De resto sobra Macron que pegou a mocréia dele e foi dar um bordejo entrando pela Florida e nela uma livraria onde deu autógrafos e fez selfies com tudo quanto é capeta que lhe apareceu à frente. Educado e democrata foi o único presidente a descer do avião e cumprimentar, de mão, os peões ao lado da escada, antes de falar com as autoridades que nem ele. Se quiserem saber mas, leiam os jornais que lá eles falam dos acordos bi laterias, trilaterais e verdadeiras surubas cívicas e economicas.
Viva Evita!!!

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