Ontem, 20 personalidades brasileiras lançaram a Comissão de Defesa
dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns ou, simplesmente, “Comissão
Arns”. Participam, dentre outros, os ex-ministros José Carlos Dias,
José Gregori, Luiz Carlos Bresser-Pereira, Paulo Sérgio Pinheiro e Paulo
Vannuchi (gestão Lula). Bresser-Pereira, Luiz Felipe de Alencastro e Maria
Hermínia Tavares de Almeida escreveram um artigo para a Folha de
S.Paulo onde dizem: “Essa trajetória (rumo à utopia da Carta de 1988:
uma nação socialmente mais justa e respeitadora dos direitos das pessoas),
com todos os seus percalços, está hoje em vias de ser bloqueada; as
conquistas, sob ameaça de retrocesso. Eleitos pelo sufrágio democrático, o
novo governo federal e governos de alguns estados, bem como integrantes da
base parlamentar situacionista, têm revelado compreensão acanhada dos
direitos de cidadania e visão preconceituosa em relação a valores e
comportamentos aceitos em qualquer sociedade diversa e complexa. Sem falar
nas suas ideias simplórias, por vezes brutais e ilegais, para atender os
justos anseios da população por segurança e paz”.
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