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Dimenstein: estado de saúde de Bolsonaro é mais grave e assessores mentem
"A Folha mostra que os assessores enganaram a
imprensa sobre a saúde do presidente Jair Bolsonaro. Assessores disseram
à imprensa que as náuseas e vômito que Bolsonaro teve no sábado,
obrigando-o a colocar uma sonda gástrica, era uma 'reação normal e
decorrente da retomada da função intestinal'. A Folha descobriu que não
era uma reação normal. A náusea e vômito ocorreram porque o intestino
delgado parou de funcionar. É o que se chama de 'íleo paralítico'",
informa o jornalista Gilberto Dimenstein, no Catraca Livre
247 – "A Folha mostra que os
assessores enganaram a imprensa sobre a saúde do presidente Jair
Bolsonaro. Assessores disseram à imprensa que as náuseas e vômito que
Bolsonaro teve no sábado, obrigando-o a colocar uma sonda gástrica, era
uma 'reação normal e decorrente da retomada da função intestinal'. A
Folha descobriu que não era uma reação normal. A náusea e vômito
ocorreram porque o intestino delgado parou de funcionar. É o que se
chama de 'íleo paralítico'", informa o jornalista Gilberto Dimenstein,
no Catraca Livre.
A Folha ouviu especialistas. Abaixo, o relato:
Segundo eles, os sintomas apresentados por Bolsonaro representam
uma piora no estado clínico. Um deles diz que, no melhor cenário, não
era para acontecer. No quinto dia após a cirurgia, afirma, o paciente
deveria estar comendo por boca e evacuando.
Outras hipóteses explicariam a paralisação do intestino como fístula
(abertura de algum ponto cirúrgico), infecção, efeitos colaterais de
medicamentos (antibióticos ou remédios para dor) ou aderência precoce,
ou seja, uma dobra no intestino.
A pior das hipóteses seria a fístula. Se ocorrer, há risco grande de ter que reoperar e refazer a bolsa de colostomia.
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