Militarização no Ibama

Segundo a Coluna do Estadão, “o Ibama estuda a possibilidade de firmar convênios com os estados para policiais militares ambientais também atuarem em operações da autarquia (...) Caso a parceria se concretize, eles poderão trabalhar em situações mais amplas, como, por exemplo, na fiscalização contra o desmatamento na Amazônia.” Apesar do entusiasmo do presidente com a militarização do meio ambiente, ele mesmo baixou um decreto em fevereiro que complicaria as nomeações. Na 6a feira passada, a associação dos servidores do Ibama (Asibama - DF) entrou com um mandado de segurança contra a nomeação dos militares de Salles: “Os militares nomeados não possuem qualquer especialização e/ou experiência que justifique a ocupação dos cargos mais elevados dentro da estrutura organizacional do ICMBio, em desconformidade com o disposto no Decreto nº 9.727/2019, com o princípio da legalidade e com o princípio da eficiência administrativa.” O decreto foi assinado por Bolsonaro em fevereiro na esteira de sua promessa de campanha de só contratar técnicos experientes nas áreas. Coisa que os currículos dos PMs de Salles não demonstram. A Folha, o site Sul21 e o Correio Braziliense deram a notícia do mandado de segurança.

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