Vamos ler meninos. Vamos ler meninas.


Não há futuro para a Amazônia

 
Lúcio Flávio Pinto, o único brasileiro incluído na lista dos cem jornalistas mais importantes do mundo da ONG Repórteres sem Fronteiras, foi entrevistado por Cristina Serra para o site Colabora. Vale ler a entrevista pelo que Lúcio Flávio conhece da Amazônia. 
Ele dá uma mensagem clara para seus colegas: “Quem cobre Amazônia não pode ficar na frente de um computador analisando dados. Tem que conhecer as pessoas, as circunstâncias, perceber os detalhes.”
Dá também um recado histórico que, talvez, esteja por trás dos fantasmas separatistas que povoam os sonhos de presidentes e generais: “Portugal resistiu a perder o Brasil, mas resistiu muito mais a perder a Amazônia. Em 1835, a Cabanagem foi o rompimento da dominação portuguesa. Mas a Corte, no Rio de Janeiro, interpretou a Cabanagem como uma manobra dos portugueses para se separar do Brasil e ficar com a Amazônia. Mas os cabanos queriam era se livrar dos portugueses. Foi o contrário do que pensava o Império.” Lúcio Flávio pretende escrever um livro sobre a Cabanagem, revolta popular ocorrida no Pará, em meados do século XIX.

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