Coluna do blog


Refazendo estrutura
Quando construia o desenvolvimento do nordeste, o DNOCS, na beirada de cada açude, depois nas imediações de cada projeto de irrigação, contruia um aeroporto. Pequenos pras condições de hoje, mas respeitáveis para aqueles momentos. Assim foi em Orós, que depois virou rua, avenida. E em outros cantos deste país enorme chamado Nordeste.Muitos foram abandonados. Apesar de sua importância. Em Icó, por exemplo, que atendia a uma população enorme para suas emergências. Descuidado, perdeu o asfalto e virou trilha da inconsequencia de um projeto de casas populares, hoje também abandonado  à própria sorte. Desocupado por conta de forças burocráticas estupidas, não fez uma coisa nem outra, isto é... e nem desocupou a moita.Icó quer  crescer. Icó quer se desenvolver. Icó precisa de empresas que arriscam até ir lá ver a cidade. Encontra tudo arrumado,limpo, construido, recontruido. histórico preservado. Mas quem é que vai se instalar num lugar que não tem um aeroporto, um campo de aviação que seja? Todo empresário hoje tem um avião, um helicóptero. Pra chegar assim ao Icó tem que ir pra Juazeiro do Norte ou Iguatu. Antes ainda tinha Jaguaribe, mas também teve a pista abandonada. O Castanhão tá muito longe. O que resta? Fazer o que a Prefeita Laís Nunes está fazendo; correndo governos e secretarias pedindo um aeroporto pra cidade dela.Nada muito caro, mas um aeródromo decente como deve merecer uma cidade com 300 anos de vida, uma história política respeitável e um futuro invejavel graças à educação e á saúde que hoje se desenvolvem e praticam lá. Quem sabe consiga agora ou logo depois de sua reeleição.

Poços são principal solução (Nota da foto)
O principal ponto do plano é a implantação de campos de produção de água com perfuração de poços. Somente nesse item, o projeto prevê o investimento de R$ 173 milhões em 50 campos no semiárido, que devem beneficiar 2,1 milhões de pessoas. O prazo para as obras é de 36 meses.O Dnocs já está fazendo isso.

Trabalho da geologia
O Serviço Geológico do Brasil está buscando recursos para tirar do papel um plano inédito, de R$ 245 milhões, que pode beneficiar 3 milhões de pessoas sem água no semiárido nordestino.

Já deu dor de cabeça
O valor pode parecer alto num primeiro momento, mas é pequeno quando comparado ao gasto com abastecimento emergencial aos sertanejos ao longo de um ano. Somente em 2019, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, ), gastou R$ 610,5 milhões com a Operação Carro-Pipa.

Uma vez deu bode
A operação federal atende comunidades afetadas pela seca, e é operacionalizada pelo Exército. Ela atende em média, por mês, cerca de 2 milhões de pessoas em 657 cidades do semiárido.Documentos mostram desvios de verbas num  passado recente e com registros da imprensa.

Emergancias reconhecidas
Em 2019, o governo federal reconheceu 1.569 decretos de emergência por estiagem ou seca no Nordeste. O número de cidades que tiveram decretos, porém, é menor já que muitas deles tiveram dois decretos, já que cada um dura seis meses.

O plano
A ideia do Serviço Geológico é que as obras sejam executadas em um período de quatro anos e que sejam soluções definitivas.Entre as ações estão:mapeamento completo de poços para perfuração;recuperação e melhoramentos dos poços;construção de barragens subterrâneas; recargas artificiais; estações de dessalinização;

DNOCS na fita
O projeto foi apresentado ao MDR, que encabeça as obras hídricas do país diretamente ou via órgãos como Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas).


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