O dia

Estupra, mas não mata, sugeriu um dia o dr.Paulo Salim Maluf. Era Governador de São Paulo, quando disse esse absurdo. O maior dos absurdos, porém, hoje bate às nossas portas; Putim estupra e mata. Tá longe da gente? Não,tá aqui dentro de casa,na tela da tv, nas ondas do rádio, no barulho das bombas, das bombas de gasolina que estão ameaçadas de nos trancar em casa pela exorbitância dos preços anunciados. Mas a gente tem álcool, diria você. Só que o nosso etanol foi atrelado seja pela mistura na gasolina, seja pelos interesses dos negócios. As guerras doem como os terremotos que um dia vi. Doem como as enchentes que um dia vi. Doem como as avalanches que um dia vi. Doem como as secas que um dia vi. As guerras são, entretanto piores que as enchentes, as secas, as avalanches, os deslizamentos, os terremotos. As guerras são frutos do ódio, da ganância, da mediocridade, da estupidez. São coisa do homem, esse animal que não mata só pra comer, mata porque lhe faz bem o sofrimento alheio, a dor alheia, a angústia do outro a quem faz de inimigo. Eu lhe dou a paz, eu lhe deixo a minha paz, diz lá na missa que Jesus deixou em nome do Pai, e nem era religião, mas sugestão de modo de vida. E como viver se faz da alma o sonho, mais um dia nasce, quando aqui dói a mesmo dor que dói lá...Sim, a quinta feira, dia de feira livre aqui nas beiradas da Igreja da Saúde, vem assim...

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