O dia

Quando a gente pensa que se benze,quebra as venta. É assim mesmo, sem acertos gramaticais que o zé ninguém, tão comum nos nossos dias, explica aquela história de que o pão de pobre só cai com a manteiga pra baixo. Desde quando pobe come manteiga, nem sei, até porque o pão tá dificil, com um carioquinha custando R$1,40. Tudo começa com a leitura, na madrugada, das folhas nacionais e internacionais. Vejo no Liberation, de Paris, jornal que publicou reportagem minha sobre a seca nos sertões de Crateus, que um zé ruela, cheio de ódio, coisa muito parecida com os odientos daqui, que inventam que as urnas eletrônicas do Brasil são feitas na Venezuela (que não gasolina tem mais) jogou uma torta, ou algo parecido, noquadro da Monalisa, no Louvre. Estive umas tres ou quatro vezes na frente da Gioconda, protegida exatamente por esse tipo de maluco odiento, doente mental.Nada que uma boa demão de peia não ajude a faze-lo repensar seus instintos. Pensando em que as idiotices daqui chegaram lá, ou idiotices de lá chegaram aqui, começo a semana clamando à reflexão dos ainda sãos, ou os que se imaginam estejam bem do juízo; segurem suas cabras, pode ser que os meus bodes estejam soltos.

Ei, a semana de segunda a sexta começa assim...

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