Coluna do macário batista 08.08.2022

 


Decepção
Absolutamente calmo, sem alterar o tom de voz um só instante, o empresário Chiquinho Feitosa usou o microfone do Comitê de Imprensa da Assembleia e historiou os fatos. Não foi uma versão sua, mas a versão dos acontecimentos que culminaram com a frustração dele e de vários entes políticos que confiaram seus sonhos no PSDB que ele, Chiquinho estava gerenciando. Foram pro partido a convite do empresário. Ele mesmo assumiu o PSDB e disse que tinha convites de várias outras agremiações para se filiar e representar no Ceará, mas preferiu o clube tucano que lhe foi oferecido para reestruturar a sigla, até então com quadros em abandono e raros mandatos no Ceará e no Brasil. Contou como fez para juntar nomes, acolher idéias, formalizar projetos e desenhar o processo eleitoral para este ano. E detalhou, e isso soou com muita importância, as conversas intermitentes com o senador Tasso Jereissati, a quem sempre consultava antes de tomada de decisões mais graves.O episódio de receber e aceitar o convite para ser suplente de Camilo Santana na sua corrida ao senado, disse Chiquinho, teve o aval e até o incentivo do senador. Lembrou que ficou a vontade porque o PSDB tinha, ao momento, dois cargos importantes no governo, duas valiosas secretarias de estado,lembrou"dentro do Governo do PT". Feitosa foi falando de cada passo seu para modernizar e reorganizar o PSDB, insistindo,sempre ouvindo o Senador Tasso e o ex-senador Luiz Pontes.O episódio final, ocorreu na semana atrasada, no fim de semana.Na sexta feira, 29 de julho houve uma conversa de Chiquinho com Tasso, para este receber os candidatos a deputados federais e estaduais. Na segunda feira o senador não mais os recebeu nem falou no assunto. Diz Feitosa que insistiu, mas Tasso fez ouvido de mercador. Havia algo que ele, presidente do PSDB e da Federação formada passaram a não entender.
A frase: "Foi uma atitude ditatorial, a postura do senador Tasso". Chiquinho Feitosa fora da entrevista coletiva e para este colunista.
Não acabou (Nota da foto)
Mesmo com todas as adversidades, com candidatos a deputados, seu nome impedido de ser suplente numa chapa majoritária do PT e os documentos que ainda não havia recebido, Chiquinho Feitosa foi categórico; -Não acabou, ainda.
Pausa -
Amarílio Macedo será candidato do PDT, na chapa de Roberto Claudio e Domingos Filho, a senador da república.
A história continua
A semana inteira foi de desencontros e conversas paralelas com o senador chegando a anunciar que o PSDB, ainda presidido por Feitosa, formaria com a candidatura de Roberto Claudio ao Governo.
A gota d"agua
Com os ânimos acirrados, porque nada daquilo havia sido combinado, sequer conversado, segundo ele, Chiquinho convocou, contudo legalizado,a convenção partidária para a Assembleia do Estado no dia 4.
Prazos cumpridos
Como o Comitê de Imprensa da Assembleia era pequeno para o número de participantes, foram todos de comum acordo para o auditório Murilo Aguiar, 40 metros do Comitê, dentro da Casa legislativa.
Baderna
No auditório o mar pegou fogo. A advogada do partido,até aquele momento, narra que foi agredida, merecendo nota de solidariedade e repúdio da OAB e prometendo ação judicial contra sues agressores.
Fim da linha
No meio da entrevista um repórter perguntou a Chiquinho, que a todo instante dizia que era presidente do PSDB e da Comissão Provisória da Federação, se ele havia recebido documento sendo destituido.Ele disse que não.

E concluiu
Nós fizemos tudo direito. Com prazos e números exigidos, disse. Aí soube que não era mais nada, nem candidato a deputado federal como queria, ao lado de Claudia Gomes e Anibal Gomes. A nacional o havia destituido de tudo. O senador Tasso era dono do partido e da federação.

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