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Da coluna do jornalista Fernando Maia no jornal OEstadoCe
terça-feira, 09 de agosto 2022

O que será, será
"Em recente evento o capitão Wagner fez previsões que não estão destituídas de lógica afirmando que “os irmãos do lado de lá estão brigando entre si.” Essa frase tem sido frequente também na Assembleia Legislativas, Ievadas a prefeitos e outras lideranças do interior. O que representava há poucos meses uma aliança sólida foi desfeito de um momento para outro, em consequência do que já se sabia há tempos: PDT e PT não são ideologicamente afinados. Com a força de quase 90% das prefeituras agregadas ao poder, o que sobrou da coligação passa agora a ser o principaI objetivo de todos os candidatos, com prefeitos confusos diante do desmantelamento político-partidário. Em consequência, Iideranças municipais passaram a ser alvo de aliciamento e assédio, valorizados e abertos as negociações. A maioria desse contingente eleitoral recebeu ajuda do eficiente trabalho do ex-titular da Secretaria das Cidades, Zezinho Albuquerque e do senador Cid Gomes, a rigor os mais próximos para dialogar com os chefes políticos do sertão. Alguns políticos chegam a admitir que o enfrentamento entre liderados do PT e do PDT será superado num segundo turno. Não está entretanto excluída a hipótese dessa briga permanecer no segundo turno a reboque da campanha presidenciaI influenciando a disputa peIo Governo do Estado. O “tsunami” que provocou essa caIamidade resultará em mágoas e estigmas entre lideranças há pouco tempo

 fraternalmente unidas."

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