Fica bom pro observador da cena, olhar o tempo e, sem grandes conhecimentos de meteorologia apostar que não vai chover, que vai chover ou que vai só serenar, que é, aqui pra nós, o que a paulistada e os sudestinos chamam de garoar. No tanto faz como tanto fez, a verdade é que o mundo político ferve. Como disse o poeta, é um querer e um dar sem conta. Eu ví. Fui pro campo, primeiro por responsabilidade com quem nos lê, depois, pela alegria de sentir o povo, as pessoas, os pensamentos, as críticas, as falas.Ao invés de deitar falação de centro de casa,do ar condicionado, do computador do trabalho ou da porralouquice das redes, vendo tv, ouvindo rádio, fui pra roça, fui pra periferia, fui pros mercados, andei de taxi, peguei busão, metrôs, por fim, só vi e ouvi o que o povo pensa, as pessoas sentem, o canelau critica ou ainda, até esculhamba. É muito confortável pautar a vida de casa, por ouvir falar. Fazer mimimi do fundo da rede é a melhor coisa do mundo. Pega o celular e deita falação, geralmente medíocre e fora da realidade. Por isso, e pra cumprir responsabilidade, repito, o campo ensina pra cacete. Se a foto de todo dia mostra, da varanda do meu tugúrio o farol do Mucuripe, alterado na sua altura pra neguim tirar proveito e espichar pro céu seus prédios de mais de 50 andares, é que além de bom ângulo, mostra o que vem do mar e as nuvens. Em Minas aprendí,com minha cidadania mineira, honorária, que também a vida e a politica são como as nuvens; cada vez que se olha está de um jeito diferente.Tudo leriado de sábado; Tai como vem o dia...

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