O Prefeito de Aquiraz, bolsonarista Bruno Gonçalves, poderá ser cassado nesta quarta feira, em sessão da Câmara Municipal. Um pedido de cassação do mandado do prefeito do município de Aquiraz, Bruno Gonçalves (PL), foi aprovado na sexta-feira (4) em uma comissão processante na Câmara Municipal. O colegiado investiga, entre outros pontos, aumento da folha de pagamento durante o período crítico da pandemia de Covid-19, em 2021. Em agosto, 9 vereadores de oposição ao prefeito, contra 6 da situação, elegeram Jair Silva, para um novo mandato de dois anos à frente do legislativo municipal de Aquiraz. No seu discurso de eleito, criticou o prefeito Bruno Gnçalves, que é filho do presidente do PL no Estado, Acilon Gonçalves, prefeito de Eusébio.
Eu outubro passado, no dia 3, a Câmara Municipal de Aquiraz, decidiu por abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o prefeito Bruno Gonçalves (PL) por supostas irregularidades na compra de merenda escolar no município. Os vereadores citam a compra de cinco toneladas de carne para o fim do mês de dezembro, nas férias escolares. Um contrato, sob suspeição, para o fornecimento de alimentação foi firmado com a prefeitura por um valor de R$ 4 milhões. Assim, em 3 de outubro, o parlamento municipal, por 9 votos a 3, autorizou a abertura de investigação contra o Prefeito, podendo concluir por cassação do prefeito. Para o presidente da Câmara, vereador Jair Silva (PP), além da investigação que já está em curso, uma CPI vai assegurar a apuração das denuncias de obstrução na comissão que já atua no caso por parte dos vereadores aliados do prefeito. Segundo Jair, esses parlamentares podem vir a atrapalhar os trabalhos evitando que a apuração seja encerrada em 90 dias, prejudicando todo o processo.
Foi o estudante Ataliba Araújo Moura Neto quem denunciou que as despesas com pessoal foram realizadas com decreto de calamidade pública, em decorrência da Covid-19, em vigor no município. Criação de cargos, alteração da estrutura municipal de carreiras e contratações entre 2020 e 2021 estão entre as acusações.Segundo Ataliba,as despesas foram de R$ 10.308.432,35 para R$ 13.022.585,03, representando acréscimo de 26,32% em gastos. No último mês de agosto, a Câmara passou julgar a acusação por meio de uma Comissão Processante.

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