Histórias com mau caráter
Conta a lenda que na guerra das Malvinas, um famosa rede de televisão mandou para Punta Arenas um de seus repórteres mais famosos. Conhecido internacionalmente fazia a cobertura sem ter retorno. A tv dele não pegava onde estava. Enviava o material via Porto Alegre, que mandava para a rede. Em Porto Alegre estava um repórter que recebia o material do correspondente de guerra, modificava, isto é, editava a seu gosto e botava a cara na reportagem, como se fosse dele. Aí, descobrindo isso, um colega, conhecido pelo avantajado de sua cabeça e pelo bom caráter que sempre foi, descobriu a manha, a trama. Pegou um avião, foi a Porto Alegre sem ninguém saber. Chegou lá, encontrou o mau caráter se fazendo de correspondente de guerra no trabalho de quem estava no front, e, sem dizer uma palavra deu-lhe um murro na cara, quebrando-lhe o nariz e alguns dentes. Em silêncio voltou pra casa. Isso acontece com quem bole em textos alheios, feitos com esmero e respeito aos ditames do jornalismo. Mau caráter não dura muito. Às vezes até apanha.
È só uma historinha que lembrei agora, pra começar a semana.
Eles, os aí não citados,têm nomes, endereços, cpfs e etc. e tal.
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