Do jornalista Fernando Maia no Jornal OEstadoCe
Multidões de bolsonaristas em fúria dão vazão a um sentimento doentio que alia paixão exagerada por um líder político, e aos princípios ideológicos e políticos que ele prega e defende. As cenas, que fizeram gelar o sangue dos brasileiros, com destaque os mais maduros, que acompanharam os horrores do nazismo de Adolf Hitler foram filmadas e fotografadas em frente aos principais quartéis das Regiões Militares, onde essas massas tresloucadas exibiam símbolos nazistas, incluindo a cruz suástica. Achando pouca essa grave provocação às autoridades, assim como aos cidadãos pacíficos do Brasil essa turbamulta exigia dos chefes do Exército Brasileiro um Golpe de Estado, proibido e condenado pela Constituição Brasileira. Jair Bolsonaro, em suas sinuosas declarações, não criticou ou reagiu diante dessas atitudes dos seus adeptos. Não deu uma só palavra para adverti-los em relação À ditadura militar que mergulhou o Brasil no escuro da antidemocracia. Também, pelo menos até agora, não emitiu uma advertência aos bolsonaristas sobre os males do nazismo para o Mundo. Tem se limitado a repetir o apoio a manifestações pacíficas, como de as multidões enfurecidas fossem compostas por militantes pacifistas. Quando “pede” aos bolsonaristas que desobstruam as rodovias, Bolsonaro só pensa em captar para si os resultados da cessação dessas atividades de quem deixa seus lares e trabalhos para agitar um país que só quer a paz e a harmonia.
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