Jurei, de pés juntos, beijando os dedos em cruz, que não me meteria nessas arruaças ocorridas em Brasilia e não mais na insanidade dos acampamentos ditos e havidos como de radicais do bolsonarismo. Primeiro porque isso de radicais de bolsonarismo não existe. As figurinhas apenas botaram pra fora seus ódios e frustrações. Apertaram os tumores mentais de onde sairam o carnegão de suas dores e indizíveis, até então, falta de amor próprio. No juramento, porém, não deixei de lado a observação da cena, que não tenho olhos fechados, ouvidos surdos, ao que ocorre à nossa volta. E ví, no encadeamento do noticiário do abominavel do dia 8, em Brasília, não só os fatos explícitos que correram o mundo. Quando a gente vai pro jornalismo, o verdadeiro jornalismo, além do processo cultural, mais que a erudição, nos remete à sensibilidade de ver atrás da cabeça, ou, além dos olhos.. Isso é pessoal; não sirva de exemplo a ninguém.
Alguns fatos marcaram minhas retinas cansadas de ver o ruim e celebrar o bom.
Fato 1 - Um funcionário do Banco do Brasil, em Brasília, fez cocô, gravado com a bunda à mostra, no plenário do Supremo Tribunal Federal.
Fato 2 - Roubaram os equipamentos de trabalho fotográfico do Stuker, meu amigo fotógrafo oficial do Lula faz muito tempo.
Fato 3 - Prenderam centenas de golpistas, e os deixaram com celulares para fazerem suas fakes e reclamarem que não têm onde fazer xixi, nem tomar água, nem um lanchinho, tipo pão com mortadela.
Em respeito ao dia que nasce, não comento. Registro que é minha obrigação de profissional de imprensa. E, adianto, os idiotas que discutirem o que relato, por favor, morram e não façam convite enterro.

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