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O dia



Quem mente, rouba. Era o bordão da minha mãe Maria Ferreira da Ponte, filha de Pai Vovô Pompeu Ferreira da Ponte e de dona Petronilha Angelina Alcântara Ferreira da Ponte, Mãe Vovó Petronilha, a Racista.
Por questões de ética? Não. Por quê? Nem eu sei bem de mim pela escolha dessa profissão maluca que é o jornalismo. Mas acho que tem a ver com o bordão da minha mãe. Tenho horror a mentira, que tem pernas curtas; que como no processo de mistura com a água - lembram dessa? - a mentira e a verdade são como o azeite e a água; se confundem mas não se misturam -.E o jornalismo não suporta mentira. E isso não è por ética. Ética é outra coisa. Quem sabe seja honra. Honra é uma coisa que cada um tem em si. Na verdade a gente nunca sabe a pauta do dia, até ela aparecer como uma folha em branco, uma tela em branco com margens e números para que se escreva naquele espaço, dentro das regras que são os ditames de redação. Que por sinal sou arredio a eles. A meu juízo quem mata, mata e é criminoso, não um suspeito. Quem rouba, rouba e é ladrão,não um acusado ou suspeito. E isso cansa os velhos que aprenderam sem os manuais, a não ser os manuais da honra e da ética de sí próprio. Ou não haverá ali um jornalista.
Não ligue pro que eu disse aí acima. Parece catarse. E catarse não é jornalismo. É viagem.
Por favor, exceção feita aos que acham que a boca de lobo entupida é culpa só do poder público, por favor,repito, todos os demais, inclusive os que jogaram lixo que entupiu a boca de lobo, queiram aceitar meus votos de um feliz fim de semana.

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