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O dia

 


A vida volta ao normal. Assim falam os otimistas. Assim falam os que querem o comércio aproveitando o fim do mês, os salários e os abonos e o mês curto, na verdade curtíssimo. Um mês de 28 dias, com um carnaval no meio, quer o quê? Faturamento abaixo da crítica, dívidas no olho do pau, expectativa zero de melhoria. E ainda tem, pra cearense, aumento não autorizado da gasolina, novo preço no tomate e a ameaça de greves diversas, tudo à cata de melhorias salariais. Aí fica engraçado; quem não guardou do mês passado, ou do fim do ano, se depender do faturamento do mês, vai sofrer pra pagar os salários de seus empregados. E hoje em dia, com a força das leis, empregado é empregado; tem muito mais força que o patronato. Tem a Lei do lado. Só que, não estava a fim de falar disso, não.

Na verdade vinha pensando era no toma lá dá cá do universo político. E, tomando por base a regra, não é lei,do auxílio paletó, o trem é feio. Quer um exemplo? Deputado federal, que já mora em Brasília, tem direito a quase 70 mil contos pra se mudar de seu Estado pra Brasilia. Quem vai embora, porque não foi reeleito, tem direito ao mesmo valor pra voltar pra casa. Isso, fora os que tem direito a quem vai e a quem volta, que é o dobro. Se for senador, então...ninguém nasce imbecil ou sem noção do mundo.

Hoje é quinta feira, dia de feira livre aqui do lado de casa, sob as bênçãos de Nossa Senhora da Saúde e as vistas do mercado esse ser vivo que ninguém vê, mas dita as normal daquilo que você vai comer, vestir, andar, trabalhar e...benza Deus.
Taí a quinta...

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