O Homem é Homem, morador de rua que por muito tempo morou em Sobral, a céu aberto, mas morou e era Sobral, tinha uma risada rascante, tipo raaaaaaaaaaaa (se é que entendem minha pretensa onomatopeia) e parecia feliz quando ria, fosse por um presente ganho, fosse por algo que ele próprio dizia. Sua imagem rota, maltrapilha, desfigurada até, conrastava com uma intelligência vívida,aguçada e de tiradas da melhor qualidade. Ve-lo feliz, com aquela risada me fazia bem. Na verdade me faz bem a felicidade alheia. Nem de quem não gosta de mim, e vice-versa, tenho outra sensação que não seja de ser alegre na alegriado outro. Não é retórica de domingo. Não é ato de contrição pra missa das sete nem confissão a Deus pelo pecados a serem perdoados para a comunhão verdadeira e honesta.(Não gosto da palavra honesta porque sempre me soa falso quando alguém se diz honesto ou diz de alguém honesto). É que honestidade é obrigação. É substantivo, não advérbio de modo ou descrição de alguém que segue as regresa do jogo.
Só que o que tinha a dizer neste comecinhode domingo, véspera de fim de mês é que fica grudado nas paredes do cérebro, de quem em um, o interesse da guerra, do conflito, da gestão amedrontadora seja lá do que for, um país,um estado ou um carrinho de vender rolete de cana. Essa loucura aí na Ucrânia, não é muito diferente de quem autoriza casebes em áreas de encostas ou aqui mesmo, casas de áreas de risco de enchentes e de alagamentos. A meu juízo é o mesmo pecado. Mortal ou venial, não sei, mas que é pecado é. E a favela do Gengibre? Os moradores sob o viaduto ali perto da rodoviária João Tomé, em Fortaleza. Quem olha pra essa gente até que um desstre ocorra? Já sei. Vai dizer que tou amargo, que tou com dor de corno, que não acertei na mega, e nem joguei, porque esqueci. Olhe, até que o domingo tome corpo, engrosse o talo, seja de luz,comsol ou chuva, convido você a pensar comigo: como será o resto do seu dia, da sua semana e você tiver condição e ajudar e fizer de conta que não viu a necessidade?
Se as imagens, na saudade
Fossem sensíveis, reais
Bastaria a saudade,
Nada mais.
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