O dia


Ontem acabou pro Flamengo. Não deu pro Fortaleza. Ninguém, que eu saiba, morreu por isso, se descabelou por isso. Nem Tanger deixou de ser Marrocos e continuar a 14 quilômetros de distância da Espanha, nem o estádio Presidente Vargas deixou de ser o velho , querido e sempre alegre PV, onde Paulino Rocha comentava o jogo sem ver o jogo e onde o Ivan Lima fazia escola para narradores que ainda estão por aí; alguns. O carnaval bate na porta, o turista bate na porta e corre pro interior, o cearense pega o beco e vai catar carnaval por aí e Pernambuco quer a Transnordestina como se fosse dele e o Piauí quer a Ibiapaba como se fosse dele, incluindo Granja, até agora sem um grito de defesa pra valer, nos ouvidos de quem de direito. O Ceará, todinho, é nosso e brá. Fosse eu, dono do jogo do bicho, tomava Parnaíba de volta e entregaria só metade de Crateús, desfazendo a troca com o Piauí. Os bastidores servem pra fazer bordados. Taí a quarta feira que é pra não dizer que não falei do Zé Doidim que ainda não se acostumou com a realidade nova da vida nacional e de Sobral, que é pra rimar.

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