Em dia de feira livre,como a que está armada aqui nas varandas de casa, uso de toda a humildade do mundo para render minhas homenagens aos feirantes e, como cliente, abraçar os compradores de paçoca, queijos, umbus, siriguelas, cajás, cajaranas, castanhas e demais frutos e verduras da manhã. Daí que fico em estado de graça, feliz feito pinto no lixo, alegre feito passarinho ocupado fazendo ninho na algaroba da frente do prédio onde moro. Uma quinta feira que fez com que Brasilia se arrumasse pra que o tal mito não promovesse sujeira no hall do aeroporto, hoje, quando se anuncia sua volta. Deve ser horrível alguém voltar pra casa e ter que entrar pela porta dos fundos,mesmo não tendo saído pela porta da frente. A quinta feira , porém, aqui, promete sol pra alumiar com força a banca que vende sementes de maracujá, fruta boa pra acalmar os nervos dos doidinhos.
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