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O dia

 


Estava aqui dando tratos à bola, conversando miolo de pote comigo mesmo, matutando sobre os versos de um poema perto da fazer cem anos, quem sabe possa ter sido escrito na rua lá de casa, em Sobral. É do Pe.Antonio Thomaz e fala do tempo, esse senhor sem idade de antes, agora e depois e que coça a imaginação da gente. Ele , o poema, lembra as andanças da vida de cada um. Das porcarias que a gente faz e que pensa que vai ficar por isso mesmo. Qual o quê!!! Um dia a gente paga e geralmente o tempo cobra. Diz assim; Quando partimos, no verdor dos anos, da vida pela estrada florescente, as esperanças vão conosco à frente e vão ficando atrás os desenganos...O Thomaz, era um poeta fantástico e, como todos os poetas, cego. Sim, cego. Diz que o poeta é cego porque enxerga no escuro.

Essa conversa todinha pra dizer que hoje é terça feira, 18 de abril, um dia depois do 17, um dia antes do 19. Deu 20 graus na madrugadinha e vai dar sol pra velho botar os abafados na varanda, ao sol e sem risco. Taí como vem o novo...

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