68,4% dos consumidores veem situação financeira melhor

 

Embora de forma tímida, o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) avançou 0,1% em maio, passando de 115,1 pontos no último bimestre, para 115,2 pontos na medição atual. O dado é do levantamento realizado pela Fecomércio Ceará, através do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC). O dado é potencializado pelos 68,4% dos consumidores de Fortaleza, que disseram considerar que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano.
A variação do ICC foi afetada pela redução de 0,9% do Índice de Situação Presente (ISP), que passou de 101,3 pontos, em março, para 100,3 pontos nesta edição. Já o Índice de Situação Futura (IEF), que passou de 124,4 pontos no último bimestre para 125,2 pontos agora, teve aumento de 0,7%.
Segundo o estudo, a proporção de consumidores que afirmaram ser este um bom momento para compra de bens duráveis foi de 38,9%, abaixo do índice observado no primeiro semestre (40,3%).
Para o futuro, as expectativas são otimistas. 81,6% dos entrevistados disseram acreditar que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual. Sobre a percepção do ambiente econômico nacional, 60,8% dos consumidores entrevistados acreditam em melhoria no cenário nos próximos doze meses, resultado superior ao observado no bimestre março/abril, de 59,0%, confirmando a melhora de expectativas.
Perfil e compras
Ainda segundo a pesquisa, o perfil do consumidor que irá às compras mostra predomínio do grupo de sexo masculino (39,2%), do estrato com idade entre 18 e 24 anos (48,3%) e do agrupamento com renda familiar entre cinco e dez salários-mínimos (57,8%). Sobre a taxa de pretensão de compra para o bimestre maio/junho é de 40,2%, mostrando aumento de 1% com relação ao segundo bimestre do ano (39,2), mas abaixo do observado em igual período do ano passado (44,8%). A maior propensão ao consumo se encontra nos grupos do sexo feminino (41,4%), com faixa etária entre 18 e 24 anos (48,8%) e com renda familiar mensal entre cinco e dez salários-mínimos (40,4%).
Entre a lista dos itens mais procurados pelos consumidores estão os bens de consumo duráveis, como televisores ( 21,9%), artigos de vestuário (20,0%), móveis e artigos de decoração (19,0%), geladeiras e refrigeradores (16,4%), fogão (12,9%), aparelhos de telefonia celular e smartphones (10,5%) e calçados (8,8%). O valor médio das compras é estimado em R$ 608,88 e o potencial de consumo mostra-se mais elevado para o grupo de consumidores do sexo masculino (R$ 643,18), com idade acima dos 35 anos (R$ 628,81) e do estrato com renda familiar entre cinco e dez salários-mínimos (R$ 642,73).
Na avaliação do economista Wandemberg Almeida, a confiança do consumidor pode ser explicada pelo atual cenário macroeconômico. “O consumidor percebeu o resultado positivo que tivemos no primeiro trimestre do ano, com mais emprego sendo gerado e inflação em queda. Assim, o consumidor entende que pode acreditar que o país está voltando a crescer, que a economia local está se desenvolvendo, com novas ideias surgindo. A confiança retoma, pois o consumidor se sente à vontade para ir novamente às compras”, disse.
Pode ser uma imagem de 7 pessoas, multidão e banca de jornais

Curtir
Comentar
Compartilhar

Nenhum comentário:

Postar um comentário