(Mas poderia ser: às armas!)
Os bandidos mostram a cara
Sou amigo pessoal da querida jornalista Delis Ortiz. É uma mulher valente, inteligente, meiga, corajosa, doce, animada e uma profissional irretocável no exercício de sua, ou de nossa profissão, que por sinal, com a estupidez dos canalhas anda cada vez mais difícil de ser exercida. Trabalhando, dentro do Itamaraty, território nobre da vida brasileira, a Ortiz foi agredida por um covarde, “segurança” desse ditadorzinho da Venezuela, que, como todo bandidinho se junta em grupo pra mostrar uma valentia que nunca tem quando sozinho. Pena que, em Brasília, não tenha havido a presença de um homem, um jornalista homem, que tenha dado um troco ao canalha, deixando de lado a urbanidade para a defesa, seja da jornalista, seja da mulher agredida. Um imbecil dessa estirpe não merecia os gritos de seus coleguinhas locais, aos berros pedindo calma quando companheiros apontavam a cara do venezuelano que poderia perfeitamente estar sentindo agora que jornalistas, homens e mulheres, são e serão bastante capazes da defesa de seu trabalho, de nossa profissão, seja de que lado partam agressões físicas ou intimidações. Não se admite que essa figura fique impune, em solo brasileiro. Solidariedade não me acalma. O troco, à altura, é o que me move quando, seja lá de que uniforme venha a ofensa ou agressão.
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