Entidades e
movimentos aguardam respostas sobre crime que ocorreu há oito anos e deixou 11
vítimas fatais em Fortaleza (CE)
Começou ontem, (20/6) o julgamento de 20 dos 34 policiais militares
acusados de participação na Chacina do Curió, ocorrida em 2015, na região da
Grande Messejana, em Fortaleza. O massacre durou quatro horas e envolveu a
prática de tortura e outras violações de direitos humanos. Foi a chacina com a
maior quantidade de agentes públicos envolvidos na história do estado. Dados da
Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará mostram que,
entre 2015 (o ano da chacina) e 2022, 1.135 pessoas foram mortas em decorrência
de ações policiais. Apenas no primeiro semestre de 2023, 62 pessoas foram
mortas por agentes.O julgamento tem número recorde de policiais militares, 34,
no banco dos réus, o maior desde o massacre de Eldorado dos Carajás (em 2006,
no Pará, com 149 acusados). A investigação da chacina de Messejana, ou “Chacina
do Curió”, foi coordenada pela Delegacia de Assuntos Internos (DAI), da
Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD), que
concluiu que as mortes teriam sido cometidas por agentes, em serviço e de
folga, reunidos para vingar a morte de Valtemberg Chaves, PM morto durante um
assalto. As investigações sobre esses crimes estão em mais de 3.300 páginas de
inquérito policial.O Ministério Público do Ceará (MPCE) ofereceu denúncia
contra 45 policiais pela participação nos assassinatos, em um processo
desmembrado em três ações penais, sendo duas com 18 réus cada e a terceira, com
oito. Prestes a completar uma década do massacre, só agora 20 dos 34 réus serão
julgados pelo Tribunal do Júri e os demais pela Auditoria Militar. Reunidas em
movimentos e mobilizando a sociedade civil por justiça, as mães, vítimas
sobreviventes e familiares não deixam que as trajetórias de Álef Sousa
Cavalcante (17 anos); Antônio Alisson Inácio Cardoso, (17 anos); Francisco
Enildo Pereira Chagas (41 anos); Jandson Alexandre de Sousa (19 anos); Jardel
Lima dos Santos (17 anos); Marcelo da Silva Mendes (17 anos); Marcelo da Silva
Pereira (17 anos); Patrício João Pinho Leite (17 anos); Pedro Alcântara Barroso
(18 anos); Renayson Girão da Silva (17 anos); e Valmir Ferreira da Conceição
(37 anos) sejam esquecidas. Para a Anistia Internacional Brasil, que mais uma
vez está ao lado de representantes de organizações da sociedade civil, de defesa
dos direitos humanos e dos movimentos de mães, a possibilidade de
responsabilização dos acusados traz consigo a oportunidade de que o Estado dê
uma reposta célere, imparcial e justa para este crime. Ainda de acordo com a
entidade, o resultado do julgamento ,do Estado frente a violações de direitos
dessa gravidade, quando cometidas por agentes de segurança pública em serviço
ou fora dele.
A frase: “ Operação da PF faz Arthur Lira falar mais fino e Lula viajar assobiando”. Tahis Oyama.
Isso interessa ao Ceará. Interessa? (nota da da foto)
“O Ceará e o Brasil têm mais uma chance de romper com tradição de
impunidade, garantindo a responsabilização de policiais envolvidos em massacres
de cidadãos. Trata-se de um momento de grande repercussão, que pode ficar na
história como o ponto de inflexão, ou seja, a virada de chave urgente e
necessária, para que chacinas como as do Curió não voltem a se repetir”, diz a
diretora executiva da Anistia Internacional Brasil, Jurema Werneck.
Camilo o educador
Nem bem saiu do evento do Hospital federal que o governo fez no Ceará,
Camilo Santana pegou um avião e foi pra Índia, onde representa o Presidente
Lula em um evento de educação.
Era incomum
Brasileiro pelas ruas da Roma, Paris, Amsterdã, Munique, era coisa rara.
Hoje você esbarra numa quantidade assustadora de “Nóis” por esses lugares. Em
cidades do interior,por exemplo,o povo da cozinha é quase sempre brasileiro(a).
Festival IV Menu IPU
De 06 a 08 de julho o município cearense prepara festa com muitos
estandes de gastronomia, economia criativa e assessoria de negócios.O evento
quer valorizar, manter e salvaguardar a
cultura alimentar tradicional produzida na região da Serra da Ibiapaba.
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