Izolda confirma saída do MEC

A ex-governadora do Ceará, Izolda Cela (PSB), afirmou nessa terça-feira (16) que irá se desincompatibilizar do cargo de secretária-executiva do Ministério da Educação (MEC) para ficar disponível para disputar a eleição municipal deste ano. A medida seria para atender a pedido do seu partido e ser um opção neste pleito, com chance de ser candidata à prefeita de Sobral, onde ela tem domicílio eleitoral e iniciou sua trajetória política. Izolda deixou claro que não tem planos de uma candidatura neste momento, mas pretende “abrir o leque de opção” para o PSB.
“Apesar de não ter nem a intenção ou um plano definido de candidatura, mas o partido solicita a desincompatibilização para abrir uma possibilidade”, disse à imprensa. A ex-governadora afirmou ainda que sua participação nesta eleição “é possível, embora também não esteja definido, programado, necessariamente”.
A legislação eleitoral determina a desincompatibilização daqueles que ocupam cargos públicos no caso de desejarem participar da eleição. No caso de Izolda, ela precisa deixar o seu cargo até quatro meses antes do pleito, ou seja, até 6 de junho, para que possa concorrer à prefeita ou vice-prefeita.
Apesar desse movimento, a ex-governadora afirma que tem como prioridade o trabalho no MEC, onde atua ao lado do ministro Camilo Santana (PT). Mesmo assim, não descarta se candidatar. “Estou muito concentrada com o trabalho intenso no Ministério, mas eu acho que é possível avaliar as opções e perspectivas. Eleição é sempre uma coisa muito séria”, declarou.
Izolda chegou a ser cotada até mesmo como opção para uma chapa para a Prefeitura de Fortaleza pelo PSB. Porém, como já terminou o prazo para mudança de domicílio eleitoral, essa possibilidade não é mais possível. Liderança importante no PSB, o senador Cid Gomes já defendeu publicamente que Izolda esteja disponível para participar do processo eleitoral, no caso, em Sobral.
A cidade da Região Norte é atualmente comandada pelo irmão de Cid, o prefeito Ivo Gomes (PSB), que está no segundo mandato, não podendo mais concorrer à reeleição. Em março, Ivo afirmou que ainda não tem apoio a nenhum candidato à sua sucessão, mas que deve discutir e apresentar um nome até julho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário