Coluna do Macário Batista para 02 de maio de 2024

 Coluna do Macário Batista em 2 de maio de 2024

Chega de violência!
No mundo civilizado o diálogo e o respeito recíprocos, transformam uma convivência saudável entre pessoas, feliz, menos tóxica e guarda-nos a paz. A temática da violência retornou ao cenário do cotidiano com todas as suas forças. O que eram apenas atos isolados e de uma classe social, agora bate em todos. Porém, o que tem chamado a atenção dos cidadãos é exatamente o comportamento daqueles que têm o dever de representá-los: os deputados e vereadores. Os vídeos e fotos nas redes sociais, bem como na TV, apresentam parlamentares se agredindo verbalmente e, por último, agora estão aos tapas e ameaças. Esse cenário deprimente choca e decepciona pela linguagem chula, pelo péssimo exemplo e comportamento. Os "caríssimos" senhores de paletós e gravatas não guardam mais cerimônia, como se afirmava no passado, e partem pra cima dos microfones com grande pistolagem verbal. O mais triste é que os próprios divulgam em suas páginas virtuais, o cenário de horrores, como se o parlamento fosse uma terra sem leis e sem regras. Parece que não é mais um local para adultos e cidadãos, mas de meninas e meninos traquinos. Como nos faz falta Barros Pinho, Antônio Câmara, Mauro Benevides, Ulisses Guimarães, Paes de Andrade, Mário Covas, e outros notáveis homens públicos.
Cruz de isopor
Glauber Monteiro, ainda jovem, se elegeu prefeito da religiosa cidade de Canindé, terra de São Francisco. O feito se repetiu por outras oportunidades. E certa feita, em uma reunião de prefeitas e prefeitos em Fortaleza, os alcaides reclamavam das dificuldades de gerir os municípios. "É uma cruz pesada", diziam. Glauber de Canindé, não se conteve: "É uma cruz de isopor". Assiste toda a razão ao nosso bom franciscano, pois a mídia informa que dezenas de ex-prefeitos desejam retornar aos tronos em outubro próximo.
Assumiu e sumiu
O mais estranhos nesses últimos quatro anos no Ceará foram os prefeitos que foram eleitos e sumiram das gestões e dos seus municípios. E não são aqueles que passam dois dias nas cidades e o resto da semana no shopping e nas praias em Fortaleza. No caso aqui da nota, eles sumiram mesmos. José Maria Lucena (Limoeiro do Norte) e Luiz Menezes (Tianguá), não eram vistos há mais de um ano em seus torrões. Soube-se depois que ambos estavam bem enfermos. O problema é que eles não passaram os cargos aos vice-prefeitos. A justiça descobriu que os filhos estavam sendo os gestores de fato. José e Luiz foram afastados dos cargos pelas câmaras e pela justiça.
Enquanto isso...
O Piauí insiste em querer tomar parte do Ceará e aumentar suas cercas dentro dos nossos terreiros. O Governador Elmano de Freitas e a Senadora Augusta Brito já disseram "aqui não. Voltem e vão banhar por lá". É a mesma coisa, em algumas favelas e cidades, a facção CV marcando os chãos de bairros e comunidades, enquanto o PCC diz que está chegando e o GDE pegando o ônibus. Que doideira é essa?
Opinião pública
Em que pese os esforços, as notícias informam que a popularidade do Governo Lula anda despencando, não por falta de trabalho, mas de diálogo com a sociedade e o de se fazer entender. Estão falando em inglês para uma turma que não os compreende. Exausto e preocupado com esses números, o próprio Presidente Lula em evento oficial, deu grande carão no vice, Geraldo Alkimim, e no ministro da fazenda, Fernando Haddad. "Vamos deixar a leitura de livros por uns dias e vão conversar com os deputados e a sociedade".
Cota de gênero
Muita discussão sobre a cota de gênero, onde reserva 30% para mulheres serem candidatas nas eleições municipais. O grande problema é que elas, as mulheres, não querem colocar seus nomes à disposição dos eleitores. E sem elas, eles, os homens, não preenchem todo o quadro para fortalecer o quociente eleitoral. As cotas devem ser revistas dentro de uma lógica prática, pois como posta, geram tão somente ações judiciais, ao invés de elegê-las.
Todo o mandato
O eleitor pede ao prefeito trabalho e ação todos os dias. Ao mesmo tempo, o da oposição, diz que o alcaide só está trabalhando agora porque é ano de eleição. Ora bolas, por essa crítica, o gestor de um município encurtaria o seu mandato para apenas dois anos e não para o período todo. Como diz a máxima popular: nem Jesus de Nazaré, o Mestre, agradou todo mundo. Tenho dito.

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