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A Páscoa do Fabricio

 


Na Serra do Camará, sob a bênção da Serra de Santana, reencontro paz e memória. Todo ano, reservo dois dias da Semana Santa para me perder e me encontrar entre essas montanhas verdes, nesse frio que acaricia a pele e nesse calor humano que aquece a alma.
Hoje, ainda na madrugada, despertei com o canto intenso das rolinhas e dos cabeças-vermelho. Uma sinfonia da natureza, anunciando que aqui, a vida pulsa diferente, mais serena, mais verdadeira.
A paisagem é um quadro vivo: o verde que se estende até perder de vista, o vento frio que conta histórias antigas, o orvalho que desliza como véu sobre a terra bendita.
E em cada caminho, em cada olhar amigo, revivo lembranças de meados de 1994, quando, ao lado de Neto Nunes, João Batista, Zé Bonfim, Galego de Abdias, Geraldo Pereira e tantos outros amigos, trilhamos passos de esperança. Era o início de uma jornada vitoriosa na política, semeada em fé e coragem.
Hoje, sou novamente acolhido nesse recanto dos Icós. Rejane, Regivaldo, Ricardo e suas esposas me receberam com alegria e ternura; Gilson Motos, com sua amizade sincera; Valdo, Tica e o Arthur, com a prestimosa atenção das famílias que sabem abraçar.
Tia Dedé e toda a família estendem sobre nós o manto do afeto, como quem oferece não apenas a casa, mas também o coração. E não faltou peixe e galinha caipira.
A Serra do Camará é mais que um lugar: é memória viva, é lar que nunca se esquece, é um abraço antigo que ainda vira uma fortaleza. Aqui, o tempo abranda, a alma descansa e a gratidão floresce entre as pedras e o vento.
Bom dia!

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