Os assuntos, geralmente, tratavam de política, futebol, novelas da TV ou mesmo da vida alheia, moda que ainda não mudou. A gente podia andar de dia e de noite e ir aonde bem entendesse. Os nossos filhos podiam ficar na rua até tarde, pois os país quase sempre sabia onde estavam, com quem andavam e o que faziam.
Tinha benção de manhã e de noite, reza em família, respeito às autoridades, mestres e aos mais velhos.
O Bulling era resolvido no tabefe ou na difamação das mães, as escolas ensinavam coisas sérias, pois a ideologia era somente a de ser "gente", cidadão e cristão. Era o mundo de Deus, em que nem se imaginava os absurdos do presente, do qual não vale a pena relatar seus predicados. Sentir saudade é bem mais confortante do que gemer de dor e raiva diante da desuneração da sociedade, do separatismo familiar por conta da política partidária, das agressões, das injustiçcas, da vagabundagem de muitos profissionais sem compromoisso com a ética.
Enfim, podemos dizer que tínhamos uma cidade que era da gente e a gente era dela; que tinhamos vida plena sem precisar de tatuagens, pedras, pós e outras desgraças. Tivemos uma cidade com fé e respeito. Ah, melhor parar para não dizer besteira.
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