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Igreja escolhe seu destino com conclave mais global da história.

                                          Dom Damasceno
Quando os 133 cardeais atravessarem um saguão que dá acesso à Capela Sistina, vão apelar, em latim, para que o espírito santo esteja presente para ajudá-los a escolher o novo líder da Igreja Católica. Apesar de estarem rigorosamente usando todos a mesma batina, cada um deles levará para a sala onde está o Julgamento Final, de Michelangelo, uma história radicalmente diferente, num conclave que jamais foi tão diverso e global.

Pela primeira vez na história de mais de dois mil anos do cristianismo, a Igreja organizará a escolha de um papa com votos de representantes de mais de 70 países.
Resultado de uma nomeação em massa de homens vindos do "fim do mundo", o Colégio de Cardeais buscará um nome para conduzir a instituição num momento de encruzilhada: ou manter as reformas iniciadas por Francisco ou retomar uma postura mais conservadora, apaziguando alas descontentes com uma suposta flexibilização dos dogmas da Igreja.
Para que seu caminho fosse preservado, globalizar a Santa Sé foi uma estratégia deliberada do papa argentino, que nomeou 80% dos 133 "príncipes da Igreja". Era também, segundo ele, uma estratégia para frear a perda de fiéis.
Cardeal brasileiro, fora da votação por ter 88 anos(só vota até os 80), Dom Damasceno, "Até um brasileiro pode ser eleito"…

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