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O Leão não é manso

 


O papa Leão XIV, eleito nesta quinta-feira, 8, não foi o papável mais popular nas redes sociais durante o conclave, mas mantém desde 2011 uma conta ativa no X, antigo Twitter.

Nesse perfil, Robert Prevost - americano que também tem cidadania peruana - compartilha principalmente conteúdos divulgados pelos canais oficiais do Vaticano, onde ocupou o cargo de prefeito do Dicastério para os bispos antes de se tornar pontífice.
São poucas as manifestações diretas, que contenham suas próprias palavras. Mas há postagens de cunho mais político, que criticam aspectos da administração do presidente Donald Trump, e indicam seu apoio ao acolhimento de refugiados, o combate ao racismo e à proteção do meio ambiente - temas que também eram caros a Francisco, seu antecessor.
Leão XIV em sua primeira aparição pública após se tornar papa, na sacada da Basílica de São Pedro Foto: Alessandra Tarantino/AP
Leão XIV em sua primeira aparição pública após se tornar papa, na sacada da Basílica de São Pedro Foto: Alessandra Tarantino/AP
Em fevereiro, o então cardeal repostou um artigo publicado pelo jornal especializado National Catholic Reporter, cujo título é “JD Vance está errado: Jesus não nos pede para hierarquizar nosso amor ao próximo”. O texto comenta uma declaração do vice-presidente americano à Fox News sobre como o amor à família viria em primeiro lugar.
Compartilhou também no mesmo mês um artigo da revista America, de filiação jesuítica, que repercutia a carta de Francisco aos bispos dos Estados Unidos sobre imigração, na qual o argentino falava contra narrativas que discriminam e causam sofrimento aos migrantes, como as que o associam à criminalidade.
Uma das principais bandeiras de Trump à frente da Casa Branca é deportar imigrantes e restringir o acesso aos Estados Unidos.

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