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Coluna do Macário Batista para 12 de junho de 2025

“Paciente quer ser atendido, não importa onde”, diz Padilha

Isso interessa ao Ceará

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), afirmou que está ultrapassado o debate sobre a contratação de hospitais privados para prestar serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em entrevista concedida à Folha de S.Paulo e publicada nesta segunda-feira (10), Padilha destacou que o foco da gestão federal é garantir que o cidadão tenha acesso ao atendimento especializado, independentemente do tipo de unidade de saúde envolvida. “Quem está esperando o atendimento especializado não quer saber se ele vai ser atendido num hospital estatal, filantrópico ou privado. Ele quer ser atendido”, declarou o ministro. A fala está alinhada com a principal aposta do governo Lula na área da saúde: o programa Agora Tem Especialistas, lançado em maio, que prevê a utilização de recursos privados para desafogar a fila do SUS. A nova medida provisória assinada por Lula e Padilha permite que hospitais privados e operadoras de planos de saúde quitem suas dívidas com o Estado por meio da prestação de serviços ao SUS. A expectativa é que a medida converta cerca de R$ 4,4 bilhões por ano em atendimentos à população. Segundo Padilha, o novo programa é uma evolução do Mais Acesso a Especialistas, lançado em 2024 e criticado por não apresentar resultados imediatos. O ministro afirma que a nova versão tem maior alcance e articula toda a estrutura do sistema de saúde – pública, privada e filantrópica – com o uso intensivo de tecnologias e especialistas. “Estou convencido de que ele vai ser a maior mobilização de toda a estrutura da saúde do país. O programa cria um mecanismo permitindo que o médico, o equipamento, a máquina de diagnóstico receba um paciente do SUS e o atenda sem que ele pague nada”, explicou. Padilha também afirmou que o programa será acompanhado de investimentos federais em infraestrutura de saúde, especialmente em regiões onde a rede privada é ausente. Estão previstas a construção de policlínicas, hospitais e o reforço do transporte sanitário. Outra frente é a formação e fixação de médicos especialistas. “Vamos retomar a formação de especialistas no país. O principal ponto de fixação de um médico depois da sua formação é onde ele fez a residência médica”, afirmou. 


A frase:  “Se continuarmos repetindo o que nós fazemos sempre, não vamos dar conta do tamanho desse problema que se agravou com a pandemia, que é o represamento dos atendimentos médicos especializados no nosso país”. Ministro Padilha.


 

Conversa de saneamento e meio ambiente (Nota da foto)

O presidente da Aece Romeu Aldigheri Arruda Coelho, ambientalista raiz,  chamou o primo Luciano Arruda, Diretor de Gestão de Parcerias da  CAGECE, pra conversar sobre meio ambiente e saneamento. Assunto, cujos quais tem estofo, estrada e afinidade. Junto com eles, a secretária de meio ambiente do Estado, Dr Vilma Freire, outra boa revelação no tema, embora ainda precisando pegar a praia de Romeu e Luciano, quando se trata de gestão pública, tratamento político e vivência mundo afora. No salão nobre da nossa ágora alencarina, os três debateram intensamente sobre os avanços e desafios do Ceará para ajustar com mais qualidade e eficiência; os serviços de esgotamento sanitário - ainda tão precário sobretudo no interior do estado - e as necessidades de se construir uma política pública de gestão e proteção dos frágeis biomas cearenses, amplamente dominado pela caatinga; mas também com consideráveis verdejamentos no Cariri e na Ibiapaba.Restou que vão continuar conversando. Presidente Romeu a frente do debate, mas aberto as mais distintas organizações ambientais do Ceará. Por fim, colheram a ocasião, e assinaram a renovação do Termo de Cooperação da CAGECE/SEMA/AL com a Associação de Agentes Ambientais Rosa Virgínia, organização que há anos se dedica a luta pela preservação e segurança do meio ambiente, por seus catadores e agentes ambientais.






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